Branded Content ainda é um caminho pra todo mundo?
Segundo artigo publicado no site Meio&Mensagem, o Branded Content é qualquer tipo de conteúdo produzido por uma marca, com finalidade de levar uma mensagem ao usuário e que esteja atrelado ao negócio de alguma forma e agregue valor ao consumidor. Porém, muitas marcas se questionam se esse conceito é aplicável a todos e mais, se ele realmente dá resultados.
Diversos artigos publicados na academia e em periódicos como Harvard Business Review já questionam a estratégia adotada pelo mercado. A produção de conteúdo, quando bem elaborada e independente do tamanho da marca no mercado, reflete em bons resultados e envolvimento do consumidor com a proposta. Porém, a banalização da geração de conteúdo e a sua entrada em todos os segmentos e plataformas tem mais sido um plus que não é notado pelo target do que uma ação reconhecida e que gerou valor.
Embora muitas vezes ironizada, a estratégia com influenciadores digitais (micro influenciadores e também os mais conhecidos) quando estruturada de maneira concisa e ligada ao que a marca deseja transmitir, é uma grande sacada partindo do princípio de que esse influencer já está engajado com seu público e sabe qual a melhor linguagem a ser utilizada para que a mensagem seja decodificada da melhor forma possível.
Por outro lado, diversas marcas insistem na produção de conteúdo própria e em suas próprias mídias/perfis em redes sociais. Poucas delas conseguem um alcance considerado de bom resultado e tampouco o engajamento que um influenciador possui – talvez, nem seja esse o objetivo da marca mas, não deixa de ser um dos objetivos de se expor em uma rede social, tal qual seja o tipo de perfil (pessoal, empresa ou profissional) do qual esteja-se avaliando.
A Netflix é um exemplo de excelência de como se relacionar com seu público no sentido de linguagem e, por conta da estrutura de seu negócio, a marca não precisa engajar-se em produzir grandes social contents já que parte do seu papel é justamente entregar esses conteúdos como produto de sua plataforma. Empresas de serviços, tanto com foco em B2C quando B2B – ou H2H (Humam to Humam), como prefiro enxergar – tem grandes dificuldades de gerar conteúdo justamente por não estar em seu core business essa prática – é necessário ir além do negócio e envolver com a marca de forma geral.
No fim das contas, o que era para gerar até mesmo goodwill para a marca, torna-se algo desinteressante e que cai no esquecimento do consumidor – não agrega e não faz diferença. A produção de conteúdo genuinamente relevante e que vai agregar valor, com figuras adequadas e canais alinhados com a disseminação da mensagem são os grandes trunfos que devem ser colocados como regra no momento de se estruturar uma estratégia do tipo.
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