Branding e a guerra por espaço na mente e no coração dos consumidores

Branding e a guerra por espaço na mente e no coração dos consumidores

Com a concorrência entre empresas e marcas cada vez mais acirrada, tanto agência quanto empresários devem estar antenados em novas formas de divulgação e comunicação dos seus produtos e serviços. Para isso, é importante compreender o que está vendendo e para quem se destina.

A identidade visual, seja ela no logo ou no visual completo da embalagem, dá o primeiro passo para que se crie um vínculo com o consumidor que se espera atingir. Por isso, um estudo deve ser feito para que seja atingido o target de maneira eficiente e lucrativa.

Uma das maneiras de se atingir esse objetivo é o branding. Esse termo em inglês refere-se a um conjunto de ideias que se utiliza para que a marca consiga consolidar-se no mercado. Então, utilizando essas ideias, pode-se conseguir um posicionamento importante.

Outro termo utilizado é o ‘Buzz Marketing’, ou seja, trata-se de uma maneira de divulgar marca, empresa, produto ou evento através de citações e comentários na internet. Com o crescimento no uso de redes sociais, essa é uma maneira de conseguir divulgar o que necessita. Essa estratégia pode ser influenciada por uma agência, ao divulgar algo relacionado e fomentar comentários ou estimular compartilhamentos. Ou ainda pode ser espontâneo após uma campanha ou um evento, fazendo com que as pessoas viralizem a sua marca.

Com relação ao branding, dois pontos devem ser levados em consideração ao planejar as estratégias: a identidade e a proposta de valor. O consumidor gosta de segurança ao adquirir um produto ou utilizar um serviço, por isso, contar a história da sua empresa e sua personalidade criará um vínculo com o público-alvo.

Já a proposta de valor, não só divulgará o seu produto ou serviço, mas definirá o seu posicionamento numa ‘escala de escolhas’ com relação a outras marcas. Por exemplo, quando o consumidor pensa num determinado produto e automaticamente uma marca específica vem à mente. Muitas vezes as pessoas acabam chamando aquele produto pelo nome da marca.

O autor e consultor de marketing, Simon Sinnek, explica que as pessoas não adquirem o produto em si, mas o motivo pelo qual a empresa escolheu e produziu aquilo. Assim cria-se um vínculo com o consumidor através das ideias que a marca passa. Dois exemplos, citados por Sinnek, são Barack Obama e Walt Disney, que através dos seus sonhos alcançaram objetivos atraindo pessoas.

Algo a ser levado em consideração na promoção da marca é a consistência. Utilizando o mesmo logo e a mesma maneira de se comunicar, independentemente de qual veículo de comunicação esteja usando, fará com que o consumidor entenda melhor o que a marca quer transmitir.

A estrategista de marketing digital, Beth Nikolov cita três razões para que se tenha consistência ao utilizar o branding. A primeira é que a consistência faz com que o consumidor, ao ver a marca da empresa já sinta a necessidade de adquirir o produto ou serviço. A segunda dica de Nikolov é a confiabilidade da marca, pois garante a segurança necessária ao usuário dela. E finalmente, a terceira estratégia é o reconhecimento da qualidade do produto pelo consumidor. Por exemplo, quando uma pessoa pensa numa caneta, lembra-se da sua marca, pois sabe que ela funciona.

Empresas como a Coca-Cola e a Disney trabalham com a divulgação e o gerenciamento da marca através da emoção, imputando em seus consumidores uma ideia clara daquilo que querem passar. Além disso, reforçam a ideia de que, ao terem seus produtos ou serviços, passarão o sentimento que o consumidor deseja.

Artigo escrito originalmente em Boxx Branding

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