Brasil, hoje!
by willian fagiolo

Brasil, hoje!

WILLIAN FAGIOLO

Há que confrontarmos as diferenças e as oportunidades, muitas vezes acessadas pelos desafios impostos mediante a força do judiciário e da insatisfação popular, sendo que, poucas vezes, houve a coragem de ousar e desafiar medos e erros estabelecidos por um passado e presente poucos imaginativos. Nada de futuro, hoje. Zero!

Com a ignorância e má-fé reinantes seria impossível decifrar os benefícios do mundo contemporâneo, pois "eles" nada sabem sobre os resultados altamente significativos na implantação de ciência e tecnologia, informatização, inteligência artificial e teor altamente competitivo de produtos e serviços, "ameaçando" posturas tradicionais de (extrema)direita e (extrema)esquerda que, ao longo de nossa história, não se mostraram eficientes na solução de problemas bem mais simples.

Estamos aqui desafiando cada símbolo e signo de um antigo aprendizado político e cultural. A ignorância e a má-fé não sabem como prever o futuro, através de um presente cheio ou vazio de perspectivas. Mas, ele, o futuro já!, está em cada esquina, em cada sinal de pare sobre a massa asfáltica, dentro e fora da cidade.

É só olharmos com mais atenção e ouvir os apelos humanitários dos brasileiros, não nos eximindo da responsabilidade na elaboração, zelo, preservação e engrandecimento do bem comum. Aprendemos a somar uma dose de firmeza e esperança. Onde o Estado e o mercado de negócios e trabalho falharam, devemos ser orientados a buscar alternativas na socialização e na democracia, com a reafirmação da autoridade.

O estilo de uma administração com visão de futuro e honesta, livre e aberta, evidencia-se de pronto: abre-se às discussões da comunidade, incentiva-a a levantar suas próprias questões, estimula-a a eleger seus representantes por setor e, com o consentimento da maioria dos cidadãos, analisa pautas sempre abordando questões sociais. A ideia, por assim dizer, da imagem de que os limites da cidade devem cercear os limites da cidadania já era. Junto aos subúrbios pode-se mudar conceitos de miséria e desemprego. Junto às favelas pode-se reinventar a relação do ser humano e o seu meio de morar, habitar. E forte esquema de segurança, claro, com regras, normas, estatutos, regulamentos.

Esse "novo e arrojado" estilo administrativo também nos permite usar o passado, nossa história recente, para que fiquem evidentes as visões distorcidas dela decorrentes. Então, só assim, poderemos interpretar as razões do presente. Deveríamos nos tornar competitivos, sem entretanto, perder a honestidade. Deveríamos ser políticos, sem, contudo, perder a ética. Lutarmos pelo contemporâneo, sem porém, perder a Solidariedade. Ainda buscamos eficiência, credibilidade, soluções e respostas para muitas questões, uma vez que a vida é dinâmica e os problemas de um novo caminho, urgente, emergente, inadiável, fatalmente se instalarão. É a nova revolução da ciência e tecnologia que aí estão batendo às portas de todos os segmentos da sociedade. Não nos cabe prever e, sim, acreditar, que através da Solidariedade, a soma de seus novos valores e as suas capacidades de implantarem uma nova cultura nas relações entre o bem público e privado nos conduzirão, certamente, para uma nova social-democracia capaz de atender aos apelos humanitários a que nos referimos aqui desde o princípio.

Brasil de hoje não serve de modelo e exemplo para mais nada. Não responde a todos e passou a desconstruir também a cidadania.

É preciso criar, encontrar urgentemente respostas para o desemprego a violência a corrupção. Elas também moram em nossas casas.

Quando edificamos a esperança, construímos um abrigo para as grandes diferenças sociais; quando concretizamos a descentralização do poder e incentivamos a participação da comunidade, quando concretizamos a saúde, o esporte, a educação, a segurança, a cultura e o trabalho, construímos a cidadania.

Assim e assado tentamos decifrar um pouco da história do Brasil de hoje, evoluindo em cinco tempos: cidadão/político/politica/cidadania/democracia.

Século XXI, já!

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