Brasil precisa de boas estratégias para se destacar no mercado de IA da América Latina
É evidente que o celeiro de negócios brasileiros depende da força da nova conjuntura tecnológica, que envolve o armazenamento de dados e o uso de ferramentas de Inteligência Artificial (IA), uma demanda necessária para manter o país no topo, afinal, em 2023, o Brasil voltou para a lista das 10 maiores economias do mundo, graças à alta de 2,9% do seu Produto Interno Bruto (PIB).
Segundo análise do chief disruption officer e líder do AI Institute na Deloitte Brasil, Jefferson Denti, a IA é a principal revolução do momento e o país precisa agir rapidamente para se destacar nesse mercado. O executivo enumerou algumas boas práticas que precisam ser trabalhadas, como: maior senso de adaptação, experimentação e agilidade; escalar os experimentos para aprender mais; descobrir como se diferenciar por meio do uso da IA; apostar na diversificação para ampliar as possibilidades da ferramenta e levar em conta os objetivos da empresa ao decidir sobre comprar e construir a inteligência artificial generativa.
Sun Baocheng, CEO da Huawei Brasil, concorda prontamente com essa perspectiva sobre o potencial do Brasil para esse mercado, com o acréscimo de que o país pode se tornar líder em IA e computação em nuvem na América Latina. Ele afirma que, segundo relatório da consultoria IDC, o Brasil possui a maior taxa de aplicações de tecnologias de IA da América Latina e 70% das empresas nacionais aplicam tecnologias de IA para aprimorar a análise de históricos de dados e os processos decisórios. O executivo evidencia os movimentos feitos na áreas industrial, de mineração, no sistema bancário e no agronegócio que impulsionam a aplicação da tecnologia e podem tornar o país referência para o mundo.
Diante disso, é essencial que os empresários brasileiros façam sua parte investindo em boas informações, como as que foram reunidas no Guia executivo sobre IA generativa do Google Cloud, um documento que explica os primeiros passos para a implementação da IA nos negócios. O material afirma que essa nova geração de tecnologia é muito mais acessível e flexível, sendo capaz de permitir que qualquer membro corporativo teste e obtenha feedback de forma rápida e simples em vista de adequar o uso da IA às necessidades particulares da sua empresa ou organização.
Confira ainda nesta edição: a força do hidrogênio de biomassa para a geração de energia elétrica; onda de otimismo no cenário dos CEOs pelo mundo; novo certificado digital para os exportadores brasileiros; Brasil se destaca em investimentos sustentáveis e descubra mais sobre as tecnologias climáticas.
Até a próxima!
Radar da indústria
Hidrogênio de biomassa e sua eficiência para a geração de energia elétrica
Enquanto os investimentos para o hidrogênio verde no Brasil somam cerca de US$ 30 bilhões, uma parceria entre a Âmbar Energia e o Centro de Estudos de Energia e Petróleo (Cepetro) analisa o potencial de aplicação do hidrogênio renovável produzido a partir de biomassa.
Lideranças corporativas estão ávidas por transformação em seus negócios
Essa é uma das conclusões obtidas no estudo trimestral CEO Outlook Pulse elaborado pela EY, no qual foi percebida uma onda de otimismo entre os CEOs sobre o crescimento e a lucratividade de suas empresas, caso sejam bem utilizados os mecanismos de inteligência artificial.
Novo certificado digital facilita exportações de carnes de aves para a Europa
Trazendo redução de custos e maior segurança jurídica aos exportadores, o Certificado de Origem Digital (COD) resolve, em alguns minutos, uma operação importante relacionada a exportações brasileiras de carnes de aves a países da União Europeia.
Investimentos em energias renováveis: Brasil fica em terceiro lugar
É o que apresentam os dados do relatório Energy Transition Investment Trends 2024, ao somar os mais de US$ 25 bilhões em investimentos que serão feitos no país. Com isso, é preciso que os empresários brasileiros entendam como a sustentabilidade está mudando o cenário empresarial, trazendo mais competitividade e inovação.
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Você está atento à nova onda de tecnologias climáticas?
Em um contexto com mais dinheiro disponível e maior demanda por produtos renováveis, as empresas que investem em tecnologia climática têm despontado, sendo necessário analisar quais desafios podem ser observados e as melhores soluções para um futuro mais sustentável.
Frase da edição
"O Brasil mostra crescimento estável e melhor do que outros países.”
– Rebeca Grynspan Mayufis, secretária-geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), em reunião do Conselho Superior de Comércio Exterior (Coscex) e do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) em 27/02/2024.
Jogo rápido
Descarbonização da navegação: proposta para a criação de um fundo voltado a financiar combustíveis e tecnologias de zero emissão de carbono para marinha mundial é apresentado à IMO.
O chip mais poderoso do mundo: novo produto anunciado pelo líder da Nvidia tem potencial de revolucionar o mundo da tecnologia e as formas de produção nos próximos anos.
Mais eventos de abril de 2024: Conferência Transição Energética e Desenvolvimento, promovida pela Sifaeg e Fieg, será realizada no dia 12; Fórum Regional de Geração Distribuída na região Sul acontecerá entre os dias 16 e 17 e a Feira de Hannover, na Alemanha, voltada para áreas de metalmecânico, automação, logística, indústria digital e sustentável, será realizada entre os dias 19 e 27.
Recorde de 15,1% do setor agropecuário puxou o Produto Interno Bruto (PIB) para 2,9% no ano de 2023, somando um valor total de R$ 10,9 trilhões.
Avaliação de Impacto B (BIA): criada pelo Sistema B, essa ferramenta auxilia empresas a medir seu impacto social e ambiental de forma holística. Faça sua avaliação aqui!
Novo padrão de relatório ESG da CVM e CFC: promovido pela PwC Brasil, esse encontro online reuniu especialistas para discutir as principais dúvidas sobre as novas normas da CVM e CFC. Assista agora.
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Saiba mais sobre a indústria vanguarda da sustentabilidade
Em artigo inédito, Anderson Carlos Cerca, da Moove, analisa as estratégias eficientes que o setor de Papel e Celulose tem aplicado no campo da agenda ESG, como a redução em 75% no uso de água em seu processo fabril, tornando-se uma das indústrias mais exponenciais do país nessas práticas, por meio do uso de boas tecnologias e soluções inovadoras. Confira o artigo na íntegra.
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