Breve ensaio objetivo... Renda fixa x Valores Mobiliários: Ótica do Investidor.
Imagem: Norfolk FX Trader - Forex Trading Education

Breve ensaio objetivo... Renda fixa x Valores Mobiliários: Ótica do Investidor.


Algumas pessoas me perguntam quais as principais diferenças entre investimentos em renda fixa e renda variável. Aproveitando o contexto monetário atual, decidi fazer esse breve ensaio, com o intuito de comentar este assunto de forma simples e objetiva.

As operações de renda fixa para serem consideradas como tal devem obedecer a 4 critérios que são: Valor presente (valor "aplicado" no fluxo de caixa do investidor), prazo de investimento, taxa de juros contratada e valor futuro do montante aplicado. A citação destas premissas básicas reside na ideia de previsibilidade que desejo apontar para exemplificar a principal diferença entre renda fixa e “valor mobiliário”: O horizonte de previsão! A baixa existência do elemento Risco!

Quando um investidor deseja ver o seu recurso sendo remunerado a taxas maiores que na renda fixa e apresenta um comportamento conservador, o benefício da previsibilidade e de baixo risco em seus investimentos faz a verdadeira diferença para esse agente superavitário e, para investidores com perfis mais arrojados, as aplicações com maiores propensões ao risco são mais lucrativas. Logo, de forma bem simples, a maior diferença entre renda fixa e valores mobiliários é o grau de risco, além de taxas de retorno mais atrativas e necessidade de conhecimento agregado para a gestão dos recursos aplicados, já que na renda variável outros fatores exógenos podem impactar muito mais a rentabilidade dos valores aplicados.

Dentro do horizonte de previsibilidade de retornos, a debênture se classifica como um título de dívida emitido por empresas com a finalidade de captação de recursos para investimento em seu ciclo produtivo, por exemplo. Suas características são de título de renda fixa, porém este “papel” exige um pouco mais de interpretação, pois as debêntures conversíveis em ações podem nos remeter à ideia de renda variável, pois, caso o debenturista opte por “trocar” as suas debêntures no vencimento por “cotas” de participação na empresa, a sua rentabilidade deixará de ser prevista e ele passará a ter que contar com as valorizações/ desvalorizações da empresa emissora para poder “mensurar” o seu lucro com este ativo.

Diante da atual conjuntura cabe apontar os seguintes indicadores:

·        Percentual CDI para remuneração de títulos de renda fixa: 4,15% a.a

·        Rentabilidade da poupança (base- 12 meses): 4,0236% a.a

·        IPCA – base 12 meses (índice oficial para mensuração da inflação no Brasil): 4,306%

Fontes públicas oficiais.

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