Burnout e a saúde mental dos profissionais.

O burnout, também conhecido como síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio emocional caracterizado pelo esgotamento mental e físico, causado pelo excesso de trabalho que requerer muita responsabilidade vinculado à pressão constante. A sensação de exaustão, falta de energia e desmotivação são algumas das suas principais características.

Ele é um problema global que afeta pessoas de todas as classes sociais, regiões e profissões. Esse é um tema que vem sendo discutido cada vez mais no ambiente corporativo visando a saúde do colaborador e desse modo um local de trabalho melhor. O mundo tem enfrentado muitas mudanças e com elas o avanço da tecnologia. Nesse contexto, a busca por ter uma realização profissional o “quanto antes” pode gerar um desequilíbrio em diferentes âmbitos da vida.

As causas podem ser variadas, como: falta de reconhecimento, sobrecarga de tarefas, pressão por resultados que muitas vezes são inatingíveis. O ambiente também pode ser um fator de risco caso tenha falta de recursos e prazos curtos. O indivíduo passa a achar que não tem capacidade de cumprir suas atividades, como resultado se sente inseguro, consequentemente pode ficar em estado depressivo e vir a ter crises de ansiedade.

Os principais sintomas são: sensação constante de cansaço, insônia, dores de cabeça, sentimento de fracasso, alterações de humor, dores musculares, dificuldades de concentração, baixa autoestima, fadiga, problemas gastrointestinais, irritabilidade, isolamento, entre outros.

O diagnóstico deve ser feito por especialistas na área da saúde como o psiquiatra e psicólogo. O tratamento é realizado com psicoterapia e em alguns casos é necessário o uso de medicamento. A prevenção é a melhor aliada para o não surgimento da síndrome. O equilíbrio entre a vida pessoal e profissional são primordiais para ter uma melhor qualidade de vida.

As melhores formas de prevenir são: colocar metas realistas de serem executadas, busca por apoio emocional, praticar atividades físicas regulares, aproveitar os momentos de lazer, estabelecer prioridades, impor limites, conversar com alguém de confiança sobre seus sentimentos, dormir bem, meditar, realizar práticas de relaxamento, respeitar o descanso de verdade.

É importante deixar claro que o burnout não deve ser interpretado como um sinal de fraqueza ou falta de comprometimento. Ele é uma condição real que deve ser cuidada e que pode acometer qualquer um de nós. Ao respeitar o momento de lazer você fortalece sua base, diminui os fatores estressores e dessa maneira melhora a forma de enfrentá-los. Ao menor dos sinais procure ajuda especializada.

Escrito por: Amanda Bezerra.