BUSCA INDISCIPLINADA POR MAIS! A 2ª FASE DO DECLINIO, ATÉ A FALÊNCIA DAS EMPRESAS

Na 1ª Fase do Declínio, Até a Falência das Empresas, falamos do Excesso de Confiança Proveniente do Sucesso.

• Arrogância: o sucesso é visto como algo “merecido” e não conquistado.
• Desprezo por seu negócio principal: negligência do produto primário causada pela distração por ameaças ou novas oportunidades.
• Queda na orientação para o aprendizado: os colaboradores perdem o espírito questionador e o ímpeto por novos conhecimentos característico de pessoas excelentes, que mantêm uma curva de aprendizado íngreme independente do sucesso conquistado.
• Minimização do papel da sorte: em vez de reconhecer que a sorte e os eventos fortuitos podem ter desempenhado papel relevante, as pessoas começam a presumir que o sucesso se deve inteiramente às qualidades superiores da empresa e de sua liderança.

Na 2ª fase, como consequência direta da 1ª; Companhias cegas pelo próprio sucesso, buscam crescer a qualquer custo – por diversas vezes deixando de lado justamente a base, a essência, os fundamentos que as levaram ao topo.

Exemplo: na década de 80, uma das grandes rivais do Wal-Mart era a varejista Ames. Para ultrapassar a rede de Sam Walton, em 1998 a Ames decidiu que dobraria de tamanho em apenas 12 meses. Para isso, fez uma aquisição gigantesca que se mostrou um desastre. Quatro anos depois, a Ames entrou em concordata.

Ao se desviar da criatividade disciplinada que as levaram à excelência, desafiam de maneira assoberbada, indisciplinada, áreas nas quais não podem ser excelentes ou crescendo mais rapidamente do que é possível fazer com excelência, ou ambos.

Quando uma organização cresce além da sua capacidade de preencher suas posições mais importantes com as pessoas certas, está preparando o terreno para uma queda.

O sucesso cria pressão por mais crescimento, que cria espaços para um ciclo vicioso de grandes expectativas, às vezes, uma ambição desmedida. Essa pressão desorientada, desmedida, pode criar ponto de tensão, comprometendo as pessoas, a cultura e os sistemas até o ponto de ruptura; gerando desgastes, ao invés de fazer uso da excelência tática.

A falta de disciplina, a busca desmedida pelo crescimento, coloca cada vez menos pessoas certas nos lugares certos

Um dos motivos para o declínio de empresas, é a proporção cada vez menor de pessoas certas em posições chave. Perdem-se pessoas qualificadas, preparadas, pela falta de conexão com o propósito, da orientação.

Segurança tem que ser uma Valor, da Boca para Dentro! Pessoas que não corroboram desse mantra, colaboram, assim como aqueles que não veem Qualidade como questão de sobrevivência, para a derrocada da Organização.

Falta de Disciplina de Custos:

A organização reage a custos mais altos elevando os preços e o faturamento, em vez de intensificar a disciplina na busca pelo resultado, avaliando seus produtos, seus processos. CASH IS KING!

Sucessão problemática de poder

As organizações passam por dificuldades na transição de líderes. Não conseguem implementar um processo de sucessão, fracassando ao desenvolver internamente líderes excelentes. Disso faz parte, a muito pobre transferência de conhecimentos de uma pessoa a outra, nas substituições, contratações.

Interesses pessoais não devem sobrepujar os interesses organizacionais

As pessoas no poder alocam mais para si mesmas ou seus seguidores – mais dinheiro, mais privilégios, mais fama, mais das mordomias do sucesso, buscando capitalizar o máximo possível no curto prazo em vez de investir principalmente no desenvolvimento da excelência tendo em vista décadas no futuro.”

ASSIM SE PODE PRECAVER DOS MOTIVOS PARA O DECLÍNIO DE EMPRESAS:

Para crescer, há que se ter disciplina nos controles. Estabelecer processos inteligentes, enxutos, ambientalmente seguros e controlados. Investir em pessoas para suceder com excelência. Foco na gestão do caixa. Participar seus colaboradores do objetivo, de maneira clara e demonstrar que serão saltos conscientes e preparados.