A Busca pela Eficiência Operacional na Gestão Hospitalar: Fazendo Papel de Equilibrista para o Aumento da Receita
A gestão hospitalar enfrenta desafios complexos, onde a pressão por resultados financeiros e assistenciais é implacável. Gestores hospitalares frequentemente lidam com altos níveis de estresse, exaustão e Burnout, impactando diretamente sua saúde mental e eficiência no trabalho. Estudos indicam que até 54% dos profissionais de saúde experimentam sintomas de Burnout, caracterizados por exaustão emocional, despersonalização e baixa energia.
As Dores dos Gestores Hospitalares
Os gestores hospitalares atuam como equilibristas, tentando conciliar demandas conflitantes de diversas áreas: qualidade do atendimento, controle de custos, satisfação dos pacientes, conformidade regulatória, faturamento incipiente, falta de programas de desenvolvimento profissionais, ausência de projetos estruturados, dentre outros.. A falta de metodologias eficazes de priorização de ações, ausência de planejamento estratégico robusto devidamente estruturado e acompanhado, desorganização e falta de padronização de processos são fatores que agravam a situação.
A cultura organizacional em amadurecimento e a falta de autonomia das equipes táticas contribuem para um ambiente onde a sobrecarga de trabalho é a norma, e não a exceção. Esse cenário cria um ciclo vicioso, onde a falta de eficiência operacional aumenta o estresse, que por sua vez, diminui ainda mais a eficiência.
Tudo vira urgência, tudo é prioridade. E onde tudo é prioridade, nada é prioridade!
Soluções Propostas
Para romper esse ciclo e alcançar a eficiência operacional, é imperativo investir em três pilares principais:
1. Capacitação
Investir na capacitação contínua dos gestores e equipes é fundamental. Programas de treinamento focados em liderança, gestão de tempo e técnicas de redução de estresse podem equipar os gestores com as ferramentas necessárias para enfrentar os desafios diários.
2. Delegação de Autonomia
Delegar autonomia aos gestores e suas equipes promove um senso de responsabilidade e pertencimento. Isso não apenas alivia a carga dos gestores, mas também empodera a equipe a tomar decisões informadas e proativas.
Recomendados pelo LinkedIn
3. Metodologias Ágeis e Ferramentas de Gestão
A adoção de metodologias ágeis, como Sprints de acompanhamento, pode transformar a forma como os projetos e processos são gerenciados. Essas metodologias permitem uma abordagem mais flexível e adaptativa, focando em entregas incrementais e feedback constante, o que é crucial em um ambiente hospitalar dinâmico.
Dados Estatísticos e Impacto do Burnout
Um estudo publicado na Journal of Healthcare Management revelou que os custos associados ao burnout entre os gestores de saúde podem chegar a milhões de dólares por ano, devido à rotatividade de funcionários, absenteísmo e perda de produtividade . Além disso, a Organização Mundial da Saúde reconheceu o burnout como um fenômeno ocupacional, destacando a necessidade de intervenções urgentes.
Resultados Operacionais
Não é incomum vermos unidades de saúde alcançando os resultados econômico-financeiros, com bons EBITDAS, redução de custos e margens importantes, porém poucas estão devidamente organizadas, com metodologias de acompanhamento de projetos, focando em ações de curto, médio e longo prazo. A grande maioria vive no ambiente de pressão constante e os gestores equilibrando as demandas, com vários projetos concorrentes como prioritários e sem foco de visão de longo prazo.
Conclusão
A implementação de um produto de eficiência operacional que entrega resultados de redução de custos e aumento de receita, com foco no giro de leitos, não é apenas uma necessidade, mas uma obrigação para a sustentabilidade das instituições de saúde. Ao investir em capacitação, delegar autonomia e utilizar metodologias ágeis, podemos não apenas aliviar a pressão sobre os gestores hospitalares, mas também criar um ambiente mais eficiente e sustentável.
Vamos transformar a gestão hospitalar juntos. Invista em eficiência operacional e veja os resultados refletirem em todos os aspectos da sua instituição.
Referências
Gestora de Serviços em Saúde!
5 mMuito bom. Pena que tem sido quase uma utopia
FP&A| Custos/ Orçamento/ Viabilidade/ Gestão de Pessoas| Saúde
5 mPerfeita sua colocação! Temos muita coisa pra ser feita ainda na gestão da saúde!
Coordenadora OPME/| Pós-graduada em Gestão de Custos/ Gestão Hospitalar e Serviços em Saúde / Especialista em OPME / Gestão de Unidade de Saúde / Auditora Interna de Qualidade ONA -Certificada pelo IQG
5 mVdd, muita correria por resultado. O resultado necessário para sobreviver no cenário da saúde atual. Porém um preço mental alto.
Gestão Assistencial |Liderança equipe multidisciplinar| liderança enfermagem |Implantação de Unidade | Gestão de projetos | Qualidade |Experiência do paciente| IA em saúde| Operação em saúde
5 mExcelente matéria. De fato todos os pontos citados precisam ser trabalhados. Quando há objetivos claros e compartilhados, metodologias eficientes e uma equipe de gestão engajada, a chances de sucesso são maiores e com menores níveis de estress.