Captando os sinais do ambiente
Confrontar as situações difíceis é, na minha visão, o fator crítico de sucesso na gestão contemporânea. É fundamental intervir para desconstruir a moldura mental que impede que a cultura de transformação e adaptação esteja na prioridade do dia. Essa interferência deve garantir que as mentes concentradas e flexíveis entendam que mais importante do que a ordem dos cubos é saber se precisamos dos cubos.
Essa compreensão permite a substituição de produção de atividades por resultados. A coragem para enfrentar as inconsistências, destruindo as verdades absolutas, eliminando a couraça do senso e da prática comum, é uma meta que proporcionará à organização o desafio de incorporar renovação e inovação no seu DNA.
O negócio parecerá novo constantemente, e de forma dinâmica criará algo valioso, resgatando o senso de envolvimento e pertencimento por parte dos colaboradores, deixando claro que as mudanças sugeridas não devem sobrepor a ética e os seus valores.
Porém, é fundamental não fechar os olhos para o aprender a reaprender, captando os sinais do ambiente, ajustando estruturas e comportamentos, contornando as restrições encontradas com aprendizado coletivo, sendo esse o alicerce para adaptabilidade.
Ao colocar o dedo na ferida e na raiz dos problemas, não deve ser priorizado os efeitos prejudiciais. O foco é a criação de condições para reagir e desestruturar a zona de conforto, mudando as circunstâncias, sem perder de vista o que é relevante. É importante deixar de ouvir os matadores de sonhos e ter a maturidade e consciência que os desafios do mundo dinâmico acontecem mais por probabilidades do que com certezas.