Carreira e paternidade

Carreira e paternidade

Você nasceu para ser pai.

Seu sonho sempre foi casar e ter filhos.

Na infância, você adorava brincar de casinha e de bonecos dos quais você cuidava, dava banho, alimentava, trocava as fraldas e ensinava. Coisas que você aprendeu a fazer brincando com seus pais, avós, tios, primos e amigos.

Na adolescência, você aprendeu a lavar, passar, fazer uma boa faxina na casa e cozinhar, como faziam todas as pessoas em todos os lugares.

Quando chegou o momento de escolher uma área de trabalho, você começou a pensar nas opções existentes que permitiriam conciliar carreira e paternidade. Afinal de contas, em algum futuro não muito distante, você conheceria e casaria com a pessoa dos seus sonhos, teriam filhos e dividiriam as alegrias, prazeres, responsabilidades, direitos e deveres de uma vida em família. E viveriam felizes.

Você queria ser um profissional bem sucedido e um pai participativo e exemplar, como eram todos os homens que você conhecia. Escolheu estudar gestão de negócios, cuja área de atuação era ampla e irrestrita. Na faculdade, sua turma era metade masculina e metade feminina, composta por pessoas representantes de todas as etnias, orientações sexuais, classes sociais, biotipos e regiões brasileiras, entre outras coisas.

Quando você se formou, entrou para um mercado de trabalho tão inclusivo, diverso e igualitário quanto a sociedade da qual você fazia parte. As oportunidades e os benefícios eram acessíveis a todos, sem distinção.

Foi na empresa em que trabalhava que você conheceu a pessoa com quem queria dividir a vida e construir sua família. Começaram a namorar, casaram e ficaram "grávidos". Quando seu bebê chegou, vocês usaram todos os seis meses de licença parental a que cada um tinha direito. Aquele momento foi fundamental para fortalecer o vínculo entre vocês e redimensionar suas prioridades.

Ao final da licença, você voltou para o trabalho muito mais comprometido e produtivo, foi promovido, ganhou mais autonomia e flexibilidade para conciliar sua carreira, a criação do seu bebê e suas tarefas domésticas. Sua família cresceu e hoje seus filhos estão na faculdade.

Você foi às consultas médicas, estava lá quando eles começaram a engatinhar e a andar. Ouviu emocionado a primeira vez em que eles o chamaram de "papai", os ensinou a nadar e a andar de bicicleta. Montou quebra-cabeças e os ajudou a conhecer e a entender o mundo. Nunca faltou a uma reunião ou festa da escola. Tirou férias junto com eles e sempre respondeu a todas as perguntas que eles te fizeram, por mais desafiadoras que fossem, com sinceridade, honestidade intelectual e ética.

Você os acolheu com seu abraço, seu amor, sua atenção e seu afeto quando eles precisaram. E os inspirou a encarar os desafios da vida com otimismo, alegria e coragem. Foi um grande exemplo de pai, presente e parceiro, para cada um deles, mostrando, na prática, como se concilia carreira e paternidade. Exatamente como você aprendeu com seus pais, familiares e amigos.

Essa história te pareceu utópica? Depende de você transformá-la em realidade.

Feliz Dia dos Pais!

#aquiestãooshomens

Neivia Justa comunica para inspirar e engajar pessoas, mudar culturas, incluir a diversidade, gerar inovação e sustentabilidade para as empresas e negócios. Executiva sênior de Comunicação e Diversidade & Inclusão. Vencedora do Troféu Mulher Imprensa e do Prêmio Aberje 2017. Jornalista, Palestrante, Professora, Mentora e Criadora da #JustaCausa e dos movimentos #ondeestãoasmulheres #aquiestãoasmulheres. Trabalha para transformar o mundo num lugar melhor para as futuras gerações. Top Voice do Linkedin.

Ismael Aquino

Mídia/Produtor na Klimt Publicidade

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Olá Neivia, encaminhei mensagem pra ti, pode me responder?

Não é utópico o texto! É utópico para o Brasil, em países como Alemanha e Suécia a realidade é essa descrita no texto.

Alcebíades Júnior

CEO EDITOR FUNDADOR. Edição e Publicação de Obras Literárias. +5592994028523 (whatsapp).

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Verdade. Depende de Nós. Eu concordo. Se Todos Concordarem; Se o País Concordar; Se o Mundo Concordar, aí sim, não tem como dar errado. Aplausos Mil por sua interessante Proposta. Abraço!

Luis Cristóvão Rosa

Gestão de Estoques | Administrador | Especialista em MBE Engenharia de Produção e Sistemas

5 a

Olá Neivia Justa! Cresci no seio de uma família muito bem estruturada. Apesar de meu pai ter abandonado eu e minha mãe ainda na gestação, sempre fui bastante orientado em valores. Apesar de não ter as "brincadeiras de guria", sempre sonhei em constituir família. O dia chegou e sou super feliz com a paternidade. Me identifiquei com a maioria das observações do artigo. Infelizmente sei que várias pessoas não tiveram o mesmo caminho. Mas hoje sou grato por ter a chance de ser o pai que não tive.

Priscila Lopes

Head Talentos e Cultura/HRBP/T&D/R&S/Mentora/ Docente

5 a

Quero muito poder ler um texto como este num futuro próximo e não parecer ser uma homenagem de dia das mães. Que possamos fazer dessas linhas a nossa realidade!

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