Carta aos bilionários e trilhardários
Diante de tantas tragédias nos últimos dias, devido às fortes chuvas, fiquei pensando que as pessoas que são bilionárias/trilhardárias poderiam ajudar os brasileiros que perderam tudo. Principalmente os que perderam o seu ganha-pão, pois, além de perderem tudo dentro de casa, não têm mais a fonte de renda para se reerguerem.
Como é o caso do caminhoneiro que não conseguiu salvar o seu caminhão. O caso do casal que fez um grande investimento em uma marcenaria e perdeu tudo. É de cortar o coração, as cenas!
Deixo aqui uma ideia: reúna seu network. Network de trilhardário não falha! Agregue pessoas que queiram ajudar. Com certeza, nesse network terá profissionais altamente capacitados para desenvolverem um programa para distribuir ajuda em todo o Brasil de forma eficiente e transparente.
Um app para cadastrar as pessoas que precisam de ajuda pode ser uma boa ferramenta para saber o que cada uma precisa e o valor que será necessário.
Além do dinheiro, pessoas influentes podem conseguir doações. Enfim, a ideia é conseguir ajuda/solução com as pessoas que detêm as maiores fortunas no Brasil e, até, no exterior (por que não?).
E, para agravar, em muitos casos, somos comandados por governos corruptos, desviando verba a torto e a direito. Fica difícil sobreviver diante da crise que assola nosso país.
Nada contra os donos de fortunas. Sou capitalista de carteirinha. Se eles têm fortuna é porque trabalharam para isso, porque merecem, etc. e tal. Além do mais, são eles que fazem a economia crescer e geram empregos.
Se você quer saber o porquê da carta direcionada aos detentores das maiores fortunas, eu explico: tenho a impressão de que, por mais que tenham muitas pessoas que precisam de ajuda, o valor para eles não fará tanta falta. Afinal, eles podem ganhar muito em alguns dias ou meses; dependendo, em horas.
Quanto mais pessoas no grupo, menor o valor para cada um. Sem contar as centenas/milhares de doações que eles podem conseguir.
Já para as pessoas que perderam tudo... Imagina receber o apoio desse grupo. A gratidão será eterna!
A única ajuda que posso dar são as palavras. Mal consigo pagar as minhas contas. Já cortei tudo que podia e, ainda, assim, está difícil. Só me resta — usando o humor negro — cortar os pulsos!
E aí, gostaram da ideia? Tenho certeza que, se alguém tomar a iniciativa de fazer isso, essa corrente ganhará uma força incrível!
Alguém se habilita?
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