Caso “VIR.US.2020”
Mais um caso polêmico entre celebridades no contexto da pandemia
A atriz Thaila Ayala, após lançar uma marcada de roupas com o nome “Vír.us.2020”, foi alvo de muitas críticas pela falta de empatia com o contexto que vivemos.
A forte repercussão gerada na internet levou a marca a reformular o nome de: Vir.Us para Amar.Ca.
Quais os pontos que destacamos desse acontecimento?
- Pesquisa: A pesquisa sempre nos traz referência e embasamento para tomada de decisões. O “achismo” não rola mais. Marcas precisam pesquisar outras marcas e analisarem pontos que possam ser melhorados para não ocorrer erros que poderiam ser evitados. O brasileiro consome 9 horas de produto por dia, em média, na internet. Isso quer dizer que falhas ou contextos dicotômicos, não passam desapercebidos. E vamos combinar que nem precisa de uma grande pesquisa para perceber que o nome não iria ser bem recepcionado.
- Sair do MICRO e enxergar o MACRO: Não podemos pensar e tomar decisões apenas observando e analisando o NOSSO contexto ou ao NOSSO redor. Atualmente, a maioria dos consumidores buscam experiências, sentimento de pertencimento e ações que se preocupam com o meio ambiente, racismo, homofobia ou qualquer tipo de preconceito. A falta de empatia com o sentimento de pessoas que perderam familiares ou amigos, romantizando o termo vírus, não foi pensada e acabou gerando diversas críticas. Vale observar que não precisamos necessariamente ter perdido alguém, o contexto atual está gerando muitas consequências econômicas, psicológicas e sociais.
3. Influenciador: Não podemos esquecer que o papel do influenciador mudou. Os consumidores querem mais empatia, bandeiras e pautas verdadeiras. Discursos e posicionamentos sustentáveis. A internet não é mais brinquedo, assim como possuí pontos positivos, pode enaltecer pontos negativos. Figuras públicas precisam estar atentas as mudanças e compreender o seu papel e produzir conteúdo de relevância. As marcas precisam estar atentas aos conteúdos e tipos de influenciadores que irão relacionar com os seus públicos.
💡Achamos muito interessante o posicionamento da marca. Foram atentos e abertos ao diálogo e críticas. Acreditamos muito que a descentralização é o complemento da empatia, pois não querer ter o controle do espaço e a razão, abre caminho para o coletivo, crescimento conjunto e empatia entre os envolvidos e sues públicos.
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Texto por Emily (Bacharel em Relações Públicas, Fundadora-CEO e criadora de conteúdo da &, Relações Públicas).
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4 a“Viral”, termo presente nas rotinas de marketing, apresenta no contexto atual conotações reais, não figurativas. Portanto, ou não se utiliza o termo ou se emprega com muita reflexão e cuidado para não gerar este tipo de confusão.