Empresas e a pandemia: vamos além do home office
💡O post de hoje vem falar um pouco deste momento histórico de pandemia que estamos vivendo. Mas o que os estudos e pesquisas recentes dizem sobre o futuro e as empresas?
💡 Fonte: Pesquisa realizada pelo Estudo Global de Tendências de Talentos 2020 (mercer.com.br)
- Empatia para vencer a crise: Os desafios, com certeza, são muitos e, nenhuma empresa estava (totalmente) preparada para uma situação dessas. Exercer o sentimento de empatia com os outros e com você mesmo, é um movimento essencial para atravessarmos esse momento. As empresas precisam estar atentas com o contentamento coletivo e isso não é uma situação fácil. Perceber as reais necessidades das suas equipes, reavaliar prioridades e produtividade, atentar-se ao clima de preocupações e condições sociais e econômicas de cada pessoa.
- Responsabilidade: 68% dos executivos pesquisados, observaram a necessidade de programas voltados para questões ambientais, sociais e de governanças. Desenvolver projetos que aumentem o entendimento dos trabalhadores e dos gestores nesses assuntos desenvolve sentimento de responsabilidade com a sociedade para além dos produtos/serviços oferecidos.
- Foco no futuro: A crise gerada pela pandemia exigiu das empresas respostas rápidas e de responsabilidade. Investir em planos de soluções comunicacionais, estratégicas e financeiras para possíveis futuros casos semelhantes ao COVID-19 tornou-se uma nova preocupação. Além de perceber a utilidade de planejamentos que resultem em mudanças e retornos de curto, médio e longo prazo.
- Corrida pelo conhecimento: A mudança de rotina para home office, transpareceu a necessidade das empresas investirem em conhecimento. Gestores e trabalhadores perceberam-se perdidos na utilização de tecnologias como reuniões virtuais, agendas virtuais, gerenciadores de projetos pela web, compartilhamento em nuvem, etc. Investir na atualização do funcionário, de acordo com a sua área de atuação, é uma forma de satisfação profissional, para o empregado, e de gerar otimização em respostas rápidas e solucionáveis. Pensando além, empresas que buscam desenvolver seus trabalhares, são tendenciosas a serem inovadoras e atualizadas, o que motiva interesse no público/consumidor/cliente.
- Gerenciamento de crise e risco: Mapear os possíveis riscos e possuir um plano emergencial de crise com respostas imediatas para eles, ganhou sua devida importância com o avanço da pandemia. No campo da comunicação, uma das áreas essenciais, mas muitas vezes analisada como um gasto sem retorno, é a comunicação de risco e o gerenciamento de crise. Ambos são capazes de alavancar estratégias úteis e imediatas para situações extraordinárias (ex.: pandemia). Com um mapeamento dos possíveis riscos, podem-se organizar ações para amenizar crises. Um exemplo é quando uma empresa de tecnologia observa ser um risco funcionários que não possuem computadores porteis capazes, fora do ambiente de trabalho, de resolverem problemas atípicos. Investir na compra de computadores que possam ficar à disposição, parece ser desnecessário, mas que muitas empresas tiveram que fazer, sem planejamento financeiro adequado, para o momento da pandemia.
- Clima organizacional: Com o avanço da pandemia, muitas empresas (infelizmente) tiveram que dispensar seus funcionários. Mas, aquelas empresas que financeiramente conseguiram ajustar seus gastos, perceberam um ar de aflição e insegurança diante da situação. Esses sentimentos podem ocasionar baixa produtividade, pouca motivação e falta de atitude em enfrentar os problemas causados pela COVID-19. Esses estranhamentos, podem acontecer pela cultural organizacional da empresa. Instituições que investem no bem estar dos trabalhadores, confiança e sentimento de pertencimento, estimulam quatro vezes mais a disposição de encarar dificuldades e manter o foco.
“A mudança repentina acelerou as tendências vistas na pesquisa. O que empresas não fizeram em cinco anos, fizeram nas últimas cinco semanas. O cenário trouxe urgência para planos que estavam sendo estudados no RH”, comenta Ana Laura Andrade, líder da área de estratégia de talentos da Mercer no Brasil.
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Por Emily (Bacharel em Relações Públicas).
Líder de projetos de Comunicação | Eventos | Relacionamento Institucional
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