Cidades acessíveis em prol da cidadania efetiva- mobilidade e planejamento urbano-
Em um evento que aconteceu no Rio de Janeiro, com a pauta- Cidades e Transportes- foi pensado a mobilidade como interação entre as pessoas e cada vez mais a necessidade da educação para que isso aconteça. A cordialidade entre as pessoas também é uma necessidade. A conscientização das crianças nas escolas, que podem levar novos conceitos para as famílias, de como viver na cidade que foi planejada no passado, não pensada para pessoas, mas visando a locomoção delas através de carros.
E hoje, o carro particular, não deve ser o único meio de mobilidade urbana, deve dar outros meios de infraestrutura, para que o indivíduo alcance plenamente seu direito de ir e vir.
Tenho uma sobrinha que irá completar cinco anos, quando estava próximo de completar quatro, Sofia ficou alguns dias de suas férias, em minha casa, em Belo Horizonte, fomos fazer alguns passeios, zoológico, parques, shoppings. Ao nos aproximar de um semáforo, ela disse:
-Titia, o vermelho tem que parar, viu?
Uma constatação óbvia para mim, mas pensei que não seria para uma criança com menos de quatro anos. Em outro dia mais recente, minha sobrinha me fez andar cerca de 200 metros para atravessar na faixa de pedestre, isso no meu bairro. Eu como boa tia, fui, mesmo como vontade de dizer que não tinha problema atravessar ali, naquele ponto. As crianças nos ensinam mais que esperamos delas.
É foco de meus estudos as estradas no Brasil, basicamente em Minas Gerais (no momento- Mestrado em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável / UFMG- A importância das Estradas Reais para concepção das rodovias atuais) e não tem como desvincular estradas de cidades e atividades inerentes, como a economia, saúde, lazer, trabalho, transporte seja de carga ou de passageiros, entre outras.
Nas cidades o indivíduo vive, se locomove, mora e precisa de tudo que lhe permita acessibilidade. Pensar "a cidade para todos", além de ideias e ideais, é necessária uma vontade de realização que deve envolver a todos, para também consertar os erros do passado, não permitindo ou tentando amenizar a perpetuação destes. A conclusão é que, a cidade seja, de maior ou menor porte, é a nossa origem e nosso destino, para as necessidades, ou simplesmente para o lazer, então a convivência harmoniosa entre indivíduos e a estrutura se faz pertinente.
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