Clipping Energia (Petróleo/Gás/Renováveis) – 15/04/2020
Clipping Energia (Petróleo/Gás/Renováveis) – 15/04/2020
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Notícias Nacionais – Local News
Petróleo: Cortes na produção mundial podem chegar a 20 milhões de barris por dia, dizem Arábia Saudita, Rússia e EUA
O ministro de Energia da Arábia Saudita disse nesta segunda-feira que os cortes efetivos na oferta de petróleo após um pacto fechado pela Opep+ devem somar cerca de 19,5 milhões de barris por dia, o que leva em consideração o acordo do grupo, o comprometimento de outros países do G20 e compras de petróleo para reservas estratégicas.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados liderados pela Rússia, um grupo conhecido como Opep+, chegaram a acordo no domingo para reduzir a produção e impulsionar os preços, em um pacto sem precedentes que envolveu países com os Estados Unidos.
Medidas para desacelerar a propagação do coronavírus têm destruído a demanda por combustíveis e derrubado os preços do petróleo, o que impactou os orçamentos de países produtoras e a indústria de "shale" dos EUA, que é mais vulnerável a preços baixos devido a seus maiores custos.
A Opep+ disse que o acordo prevê cortar a produção em 9,7 milhões de barris por dia em maio e junho, como resultado de quatro dias de negociações.
O príncipe Abdulaziz bin Salman disse a jornalistas em uma teleconferência que países do G20 que não fazem parte da aliança Opep+ prometeram cortes de cerca de 3,7 milhões de bpd na oferta, enquanto compras de petróleo para reservas estão estimadas em 200 milhões de barris nos próximos dois meses pela Agência Internacional de Energia (IEA).
O príncipe disse ainda que os sauditas podem reduzir sua produção de petróleo abaixo de sua cota atual de 8,5 milhões de bpd se isso for necessário para o mercado e se os cortes forem realizados de maneira coletiva com outros países, em base proporcional.
O próximo encontro da Opep+ para decisão sobre a política de produção acontecerá em junho, por meio de teleconferência.
Os preços do petróleo subiam nesta segunda-feira, após o acordo, mas os ganhos eram limitados por preocupações de que o acordo possa não ser suficiente para compensar o excesso de oferta causado pelos efeitos do vírus sobre a demanda global.
Mas o ministro saudita minimizou o movimento dos preços, afirmando que os cortes impulsionaram uma corrida nas cotações antes do encontro da Opep+, antecipando uma ação do grupo.
"É aquele típico negócio que vocês conhecem: compre no boato, venda no fato."
Em Moscou, por sua vez, o ministro de Energia russo, Alexander Novak, afirmou que os cortes conjuntos de produção de petróleo sob um acordo global que envolve grandes países produtores, como Rússia, Arábia Saudita e Estados Unidos, podem totalizar de 15 milhões a 20 milhões de barris por dia em maio e junho.
E, em Washington, o presidente americano, Donald Trump, corroborou a informação, dizendo no Twitter que a Opep e seus aliados estão considerando cortar a produção de petróleo em 20 milhões de barris por dia, segundo um acordo para estimular os preços.
"Tendo participado das negociações, para dizer de forma moderada, o número que a Opep+ está considerando cortar é de 20 milhões de barris por dia, não os 10 milhões que geralmente estão sendo relatados", escreveu Trump no Twitter. "Obrigado a todos que trabalharam comigo para recuperar essa grande indústria, principalmente a Rússia e a Arábia Saudita", acrescentou.
Fonte: O Globo
Governo cria programa e institui comitê para aprimorar licitações de petróleo e gás
O presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto, publicado na edição desta segunda-feira (13) do Diário Oficial da União, que institui o Programa para Aprimoramento das Licitações de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural (Bidsim). A medida tem como objetivo aumentar a competitividade e atratividade das áreas a serem ofertadas.
Segundo a Reuters, o decreto institui ainda a criação de um comitê executivo interministerial para propor aperfeiçoamentos na governança e na metodologia das rodadas de licitações de petróleo.
O comitê sera formado por dois membros do Ministério de Minas e Energia, dois da Casa Civil da Presidência da República, dois do Ministério da Economia, sendo um deles da Secretaria Especial do Programa de Parceria de Investimentos e dois da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Segundo o decreto assinado por Bolsonaro, o comitê interministerial para aprimoramento das licitações de petróleo terá 180 dias para conclusão de seus trabalhos, prazo que poderá ser prorrogado em uma ocasião se necessário.
A iniciativa do governo para eventuais mudanças nos leilões de petróleo e gás vem após o ministro da Economia Paulo Guedes ter pedido, no início de março, que o Congresso priorizasse a análise de alguns projetos de lei, entre os quais um que prevê alterações no regime de partilha da produção, adotado em licitações de áreas de exploração no pré-sal.
O movimento também segue-se a um resultado em novembro passado visto como decepcionante para o maior certame de petróleo da história, em que o Brasil ofereceu a investidores áreas do chamado excedente da cessão onerosa.
O leilão visava arrecadar mais de R$ 100 bilhões em bônus de licitação, com expectativa de atrair as maiores empresas globais do setor, mas ao final obteve cerca de R$ 70 bilhões e teve participação apenas da estatal Petrobras e de empresas chinesas como minoritárias.
Mudança de regime na exploração do pré-sal
Um dos trabalhos do novo comitê deverá ser discutir eventual mudança no regime de exploração das áreas do pré-sal. Desde a cessão onerosa, o ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque sinalizou a possibilidade do governo revogar o regime de partilha, adotando o regime de concessão para todas as áreas a serem leiloada.
O entendimento é de que o regime de partilha faz diminuir a concorrência. Isso porque neste modelo a Petrobras tem direito de preferência o que, segundo especialistas, inibe o interesse de petroleiras concorrentes.
Outro alvo de polêmica envolve a exigência de conteúdo local mínimo nos projetos de exploração e produção no país. A regra de conteúdo local estabelece percentuais mínimos obrigatórios de equipamentos e serviços brasileiros para as empresas que vencem leilões para explorar campos de petróleo e gás no Brasil.
Fonte: G1
Petróleo fecha sem direção única, após acordo da Opep e fala de Trump
Os preços do petróleo tiveram uma sessão de volatilidade elevada nesta segunda-feira (13), após o acordo histórico entre países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, no fim de semana, e terminaram o dia sem direção única.
Nem mesmo a publicação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em seu Twitter, foi capaz de sustentar os contratos futuros da commodity em ritmo forte de alta. Nela, o líder da Casa Branca afirmou que o objetivo da Opep + é cortar a produção de petróleo em 20 milhões de barris por dia, e não em 10 milhões, como no acordo firmado no domingo (12).
Assim, os contratos futuros do Brent para junho encerraram a sessão em alta de 0,82%, a US$ 31,74 o barril, na ICE, em Londres, enquanto os futuros do West Texas Intermediate (WTI) encerraram o dia em queda de 1,53%, a US$ 22,41 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).
Os investidores avaliam que os cortes acertados pelo cartel de petróleo devem ser insuficientes para fazer frente ao colapso na demanda provocada pela paralisação da economia global, na tentativa de conter a propagação da pandemia do novo coronavírus.
"O histórico acordo da Opep + deste fim de semana para retirar 9,7 milhões de barris por dia do mercado a partir de 1º de maio estava, em grande parte, alinhado com as expectativas, provocando uma resposta de preço bastante moderada na manhã desta segunda", afirmaram os analistas da Enverus, com sede no Texas.
"Embora quaisquer cortes na produção sejam certamente melhores do que nenhum, a magnitude do aumento dos estoques globais projetados para abril e maio ainda pode resultar em reduções significativas na produção dos Estados Unidos e do Canadá, à medida que as refinarias diminuem a produção."
Há ainda o temor entre os investidores de que a Opep não consiga fazer com que o acerto seja cumprido pelos países signatários.
Para o Goldman Sachs, essa pode ser uma das razões pelas quais os mercados de petróleo tenham esboçado uma reação contida ao acordo hoje.
"Em um cenário otimista, assumindo o cumprimento total do núcleo da Opep e 50% de conformidade por todos os outros participantes já em maio (contra 35% alcançados em janeiro e fevereiro de 2019, apesar de o novo corte ser 8 vezes maior), o corte voluntário da Opep + levaria apenas a uma redução real de 4,3 milhões de barris por dia na produção em relação aos níveis do primeiro trimestre de 2020 ", escreveu o analista Damien Courvalin.
Fonte: Valor
SBM confirma número ‘significativo’ de tripulantes com covid-19 em navio a serviço da Petrobras
A SBM Offshore confirmou a existência de um “número significativo” de tripulantes a bordo de um de seus navios-plataforma (FPSO) no Brasil com diagnóstico positivo para o novo coronavírus (covid-19). A companhia, no entanto, não informa o número total de infectados, nem a unidade em que eles estão embarcados, para garantir a privacidade dos indivíduos.
De acordo com o jornal “O Globo”, o caso ocorre no FPSO Capixaba, pertencente à SBM e afretado pela Petrobras. Situada no litoral sul do Espírito Santo, a unidade teria ao menos 34 trabalhadores infectados, de acordo com a reportagem.
“A SBM Offshore confirma que um número significativo de tripulantes de um de seus FPSOs offshore no Brasil testou positivo para covid-19. Eles estão recebendo atenção médica e sendo monitorados de perto”, informou a empresa.
De acordo com a companhia, algumas pessoas já desembarcaram e estão recebendo atendimento médico em terra. A bordo, permanecem em vigor medidas preventivas, como o distanciamento social e o reforço das regras para aumentar a higiene dentro do navio.
“A SBM Offshore mantém contato próximo com as autoridades brasileiras e com o cliente Petrobras para gerenciar a situação”, acrescentou a companhia.
Procurada, a Petrobras informou que o assunto está sendo tratado pela SBM Offshore, que é responsável pela plataforma.
A SBM acrescentou que a saúde e a segurança dos clientes, dos funcionários e fornecedores do grupo são a prioridade da empresa.
A companhia informou ter implantado um programa de resposta global que monitora de perto as operações da empresa no mundo, incluindo o monitoramento das tripulações em sua frota e o gerenciamento de situações especiais. De acordo com a empresa, foram implementados protocolos com relação à prevenção e resposta a incidentes e criados planos de contingência.
FPSO Cidade de Santos
Também houve contaminação de pelo novo coronavírus em outro navio-plataforma afretado pela Petrobras, o FPSO Cidade de Santos. A Modec, dona da unidade, confirmou que tripulantes apresentaram diagnóstico positivo. Segundo a companhia, a produção da unidade foi paralisada e só retomará após a conclusão de atividades de limpeza e desinfecção.
A empresa explicou que as pessoas infectadas foram prontamente desembarcados da unidade para receber os cuidados necessários em terra. Depois de ter detectado o primeiro caso confirmado a bordo, a empresa realizou testes em toda a equipe e também desembarcou os demais tripulantes com diagnóstico positivo.
Segundo a companhia, os profissionais infectados estão sendo acompanhados pelo departamento médico da empresa, que está prestando apoio aos funcionários e seus familiares.
Com relação à parada da produção, a Modec informou que decidiu pela medida seguindo seus protocolos de segurança e de atendimento à pandemia da covid-19. “A Modec retomará a produção nesta unidade apenas quando concluídas as atividades de limpeza e desinfecção”, completou a empresa.
A companhia informou que, desde a decretação da pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), tem implementado uma série de ações para reduzir a exposição das pessoas e manter a operação com segurança das suas embarcações, dentre elas, um rígido controle de acesso às plataformas em operação no Brasil.
O grupo explicou, porém, que os sintomas da covid-19 surgiram em empregados que iniciaram a sua jornada de trabalho antes da adoção dessas medidas, no mês passado.
A Modec informou ainda que importou testes rápidos para detecção de anticorpos da covid-19 e, desde o dia 7 de abril, passou a realizar testes em todas as equipes antes do embarque.
Fonte: Valor
Cortes de produção não aliviam crise de estoque de petróleo no Oriente Médio
“Estamos ficando sem armazenamento porque a queda da demanda é muito forte”, disse Amrita Sen, analista-chefe de petróleo da Energy Aspects
Por Bloomberg Brasil1
(Bloomberg) — O coronavírus encolhe a demanda por combustíveis e obriga produtores globais a fazerem cortes sem precedentes na produção. Mas o excesso de petróleo deixa até o principal centro de comércio da commodity no Oriente Médio sem espaço para armazenar os barris indesejados.
Operadores de terminais em Fujairah, nos Emirados Árabes Unidos, dizem que têm recusado pedidos de traders e refinarias para armazenar petróleo bruto e produtos refinados, embora há um ano tivessem amplo espaço. Os 14 milhões de barris de capacidade comercial de armazenamento de petróleo do porto são apenas uma fração do que a Arábia Saudita e Abu Dhabi fornecem para suas estatais de petróleo.
Sem tanques para alugar, operadores enfrentam restrições onerosas em seu papel de coordenar suprimentos disponíveis e compradores. Com o excesso de petróleo global, operadores têm mais dificuldade para amenizar os desequilíbrios do mercado e a cotação do petróleo, que caiu em cerca de 50% neste ano, só piora o quadro.
“Se os tanques estão alugados ou bloqueados, então operadores precisam adiar a retirada do petróleo”, disse Edward Bell, diretor sênior de economia de mercado da Emirates NBD, em Dubai. Isso, por sua vez, poderia interromper a produção em alguns lugares, disse.
A demanda por armazenamento, um elo sem glamour, mas essencial na cadeia global de fornecimento de energia, é a mais alta dos últimos anos. De Cingapura a Cushing, Oklahoma, os tanques estão cheios de petróleo, gasolina e outros produtos, principalmente em Fujairah, uma porta de entrada para embarques da região de petróleo mais produtiva do mundo.
“A capacidade atual não é suficiente, com certeza”, disse Malek Azizeh, diretor comercial do Fujairah Oil Terminal FZC.
Mesmo o acordo entre produtores de petróleo para reduzir a produção global em cerca de 10% não resolverá a crise de armazenamento em Fujairah. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e parceiros como a Rússia finalmente concordaram no domingo, após quatro dias de deliberações, em reduzir a produção em 9,7 milhões de barris por dia. Outros países, como EUA e Canadá, esperam bombear menos porque os preços do petróleo estão baixos demais para que algumas petroleiras consigam lucrar.
Embora um corte dessa magnitude possa parcialmente compensar a demanda perdida de petróleo, ficaria aquém da estimativa da Opep para a queda no consumo. A Trafigura estima que o uso de petróleo deva cair em 35 milhões de barris por dia – aproximadamente 30% da produção global normal – devido à extensão das medidas de confinamento contra o coronavírus em vários países.
Fujairah consolidou sua posição na rede mundial de armazenamento e fornecimento de petróleo nos últimos 30 anos. Começou como uma estação de reabastecimento para navios-tanque que transportam petróleo do Golfo Pérsico para refinarias na China, nos EUA e em outros lugares. Também construiu tanques onde operadores podem estocar combustíveis.
Os estoques de óleo combustível e outros destilados pesados em Fujairah aumentaram mais de 30% no último ano, para 15,4 milhões de barris, de acordo com a Zona da Indústria Petrolífera de Fujairah, que supervisiona os terminais da cidade. Autoridades locais não fornecem dados de estoques de petróleo.
Dois projetos para adicionar mais de 62 milhões de barris de armazenamento só terão início no ano que vem.
“Estamos ficando sem armazenamento porque a queda da demanda é muito forte”, disse Amrita Sen, analista-chefe de petróleo da Energy Aspects, em entrevista à Bloomberg Television.
Sauditas cortam preços para Ásia e dão gás à guerra do petróleo
Apesar da guerra de preços ter perdido força, não há razão para pensar que o dilúvio de petróleo barato na Ásia diminuirá no curto prazo
Por Bloomberg Brasil14 abr 2020 14h09 - Atualizado 7 horas atrás
(Bloomberg) — A Arábia Saudita acabou de assinar um dos acordos de produção de petróleo mais notáveis da história, mas há desafios pela frente, pois o reino enfrenta forte concorrência de fornecedores rivais no disputado mercado asiático.
Talvez isso explique por que o líder de fato da Opep reduziu os preços para clientes asiáticos para maio em margens acima do esperado nesta semana. Oito das onze refinarias da região pesquisadas pela Bloomberg aprovaram a ousada estratégia de marketing da Saudi Aramco, enquanto as outras três disseram que esperavam descontos ainda mais altos.
Apesar da guerra de preços ter sido desarmada no fim de semana, não há razão para pensar que o dilúvio de petróleo barato na Ásia diminuirá no curto prazo, já que a pandemia de coronavírus continua a encolher a demanda.
Variedades como o Ural da Rússia, Mars dos EUA e vários tipos de petróleo bruto de Abu Dhabi foram oferecidas nas últimas semanas aos clientes com datas de entrega flexíveis, pois traders deslocam superpetroleiros cheios de petróleo não vendido em direção à Ásia.
Aos clientes asiáticos, a Aramco reduziu o preço de venda oficial de maio de seu carro-chefe Arab Light em US$ 4,20 por barril em relação ao mês anterior, superando estimativas de um corte de US$ 3,63. Isso mesmo depois de assinar um acordo com outros produtores para reduzir a produção global em cerca de 10% na tentativa de segurar os preços.
Forte concorrência
Só na África Ocidental, cerca de 20 milhões de barris de petróleo bruto para abril ainda não foram vendidos, segundo traders que não quiseram ser identificados. Esse volume se soma aos barris não vendidos do carregamento de maio da região, estimados em pelo menos o triplo do mês anterior, disseram.
Além do excesso de oferta, a Aramco e outras petroleiras ainda enfrentam demanda decrescente, principalmente na Índia, que impôs o maior confinamento do mundo. O Iraque disse no início desta semana que enfrentava problemas para comercializar petróleo em meio ao excesso de oferta, preços mais baixos e “recessão” no setor de refino global, segundo descrição do ministro do Petróleo do país.
As refinarias da Ásia precisam decidir nesta semana a quantidade de petróleo que desejam comprar da Aramco. Outros produtores, como Kuwait, Iraque e Abu Dhabi, devem divulgar seus preços oficiais em breve.
Notícias Internacionais – International News
OilPrice Intelligence Report
In today's newsletter, we will take a quick look at some of the critical figures and data in the energy markets this week.
We will then look at some of the key market movers early this week before providing you with the latest analysis of the top news events taking place in the global energy complex over the past few days.
As another note, with OPEC and its partners failing to inject some bullish sentiment into oil markets with their historic production cut deal, our analysts recently shared their forecasts on where oil will go from here. Keep up to date with a risk-free trial of Global Energy Alert.
We hope you enjoy.
Chart of the Week
- The EIA’s latest Drilling Productivity Report estimates declines in production across all major shale basins next month.
- The Permian basin is on track to lose 76,000 bpd in May, month-on-month, ending a decade of nearly uninterrupted growth.
- Natural gas production is also set to decline. The Permian will lose 32 million cubic feet per day. The much larger Appalachian basin will lose 326 mcf/d in May.
Market Movers
- ExxonMobil (NYSE: XOM) sold $9.5 billion in debt this week, just a month after it sold $8.5 billion in debt. “The logic behind Exxon’s deal was to stock up further on cash while the market is still open to issuers of new debt,” Reuters reported.
- Royal Dutch Shell (NYSE: RDS.A) ended force majeure on exports of Nigeria’s Forcados crude oil after a pipeline reopened.
- Halliburton (NYSE: HAL) and Schlumberger (NYSE: SLB) both saw credit downgrades by Wells Fargo and Scotiabank.
Tuesday April 14, 2020
Oil has given up all the gains it had made since the start of the month as markets come to view the OPEC+ deal as inadequate. OPEC+ agreed to cut nearly 10 mb/d, and depending on who is doing the accounting, additional cuts from other non-OPEC countries take the reductions up close to 20 mb/d. In reality, however, the market-based cuts from the likes of the U.S. will occur anyways and won’t be switched off overnight. Oil showed little life after the historic deal was announced, highlighting the magnitude of the massive drop in global demand.
Analysts say OPEC+ deal comes up short. Goldman Sachs said it was “too little and too late” for the oil market. JBC Energy said it was “just a plaster on an open wound.” The 9.7-mb/d OPEC+ cut is likely not going to be enough to halt the build in oil inventories. Goldman estimates that even with full compliance of the OPEC+ cuts, another 4.1 mb/d of shut-ins are likely by May.
Duration of OPEC+ deal questioned. OPEC+ agreed to a two-year deal in an attempt to inspire confidence about market stability. However, analysts also questioned the solidity of that commitment. “The current deal has been forged under duress and is much more likely to fall apart over time,” Bjarne Schieldrop, chief commodities analyst at SEB, said in a statement. “Saudi Arabia’s economic need for a production volume of 12-13m bl/day in a $50/bl world, and Russia’s strong distaste for production cuts as a means for achieving higher prices, are fundamentals which the current deal cannot circumvent.”
Saudis say more cuts might be needed. Saudi Arabia said that more cuts are possible. “Flexibility and pragmatism will enable us to continue to do more if we have to,” Prince Abdulaziz bin Salman told reporters on a conference call yesterday. “We have to watch what's happening with demand destruction or demand improvement, depending on how things evolve.”
IMF: Worst downturn since 1930s depression. Oil fell back not only because of the OPEC+ deal coming up short, but also because the global economic outlook is dire. The IMF warned on Tuesday that global GDP will shrink by 3 percent in 2020, and that the economic shock would be worse than the recession a decade ago.
Texas RRC considers cuts. The Texas Railroad Commission held a hearing on Tuesday to weigh a proposed cut in production in the state. Pioneer Natural Resources (NYSE: PXD) CEO Scott Sheffield said the state should order a 20 percent cut in production, which would amount to a 1-mb/d reduction. Odds are low, according to some analysts. “It’s a very small minority that wants to take action so it’s hard to imagine the commissioners will impose limits”, Regina Mayor, KPMG International’s global head of energy, told Bloomberg. “It’d not only be un-American but unimaginably un-Texan.”
China’s imports rise. China’s oil imports rose in March by 4.5 percent year-on-year, as refiners took advantage of cheap crude to stock up.
Saudi Arabia says U.S. shale was not a target. Saudi Arabia said that U.S. oil producers were not the target of the recent price war. “I made it clear that it was not on our radar or our intention to create any type of damage to their industry,” Saudi energy minister Prince Abdulaziz bin Salman said.
Fracking company hires restructuring advisers. FTS International (NYSE: FTSI), a hydraulic fracturing company, hired advisers to plan for a debt restructuring.
Gazprom: oil could hit $45 this year. If oil demand rebounds then oil prices could rebound to $45 per barrel by the end of the year, the chief executive of Gazprom said.
Shell shuts production in Gulf on Exxon leak. Royal Dutch Shell (NYSE: RDS.A) said that a leak at an offshore pipeline operated by ExxonMobil (NYSE: XOM) forced Shell to shut in production at its 100,000-bpd Perdido platform in the U.S. Gulf of Mexico.
Chevron suspends work at Tengiz site. The Chevron (NYSE: CVX) led Kazakhstan venture will suspend construction work at the $45 billion Tengiz expansion project due to the coronavirus outbreak. Dozens of cases of the virus have been reported at a workers’ camp near the field.
Trump admin denies requests for royalty relief. The Interior Department said it would not issue blanket royalty relief for oil and gas companies, but would offer relief on a case-by-base basis.
Saudis take $1 billion stake in European oil companies. Saudi Arabia’s sovereign wealth fund invested $1 billion in four European oil majors – Equinor (NYSE: EQNR), Royal Dutch Shell (NYSE: RDS.A), Total (NYSE: TOT) and Eni (NYSE: E).
More than half of global licensing rounds could be canceled. The pandemic and the collapse of oil prices could lead to more than half of global licensing rounds for new oil and gas offerings getting canceled, according to Rystad Energy. “This year was slated to be another remarkable year for exploration with about 45 countries launching at least 52 lease rounds, about 60% of them in offshore areas,” Rystad said in a report. Half of those could be canceled.
Argentina’s Vaca Muerta on life support. Argentina’s YPF (NYSE: YPF) cut production at its flagship Loma Campana field by 50 percent as demand collapses and pipelines clog up. The Vaca Muerta, one of the most exciting shale basins in the world outside of North America is in freefall due to low oil prices.
Will the OPEC+ agreement be enough to reverse global oversupply?
By SHARON CHO AND DAN MURTAUGH on 4/13/2020
SINGAPORE (Bloomberg) --Oil timespreads are showing the opposite of what was expected after a historic deal among global producers to slash output.
Brent crude’s six-month contango deepened Monday following the agreement that will curb production by nearly 10%. A market structure where the spot price of a commodity is lower than later-dated contracts, a contango typically indicates over-supply. Meanwhile, the prompt spread of the global benchmark crude also widened slightly.
The timespreads show there’s skepticism the 9.7 million barrels a day of planned production cuts will be enough to steady a market battered by the coronavirus. Citigroup Inc. said the reductions would do little to stem the price rout, while Goldman Sachs Group Inc. described the deal as “historic yet insufficient.”
“The oversupply situation is just so large and the market’s interpretation of the deal is that it’s just not enough,” said Andy Lipow, president of Lipow Oil Associates LLC in Houston. “We’re going deeper into contango, and that’s not a good sign.”
The impact of the output cuts may take some time to be felt as producers have already committed this month’s shipments to their customers. With consumption forecast to be down anywhere from 20 million to 35 million barrels a day amid virus-induced lockdowns, many analysts including UBS Group AG are of the view that a glut of crude will persist through this quarter.
Russia paid a heavy price to end the oil price war
By EVGENIA PISMENNAYA, ILYA ARKHIPOV AND HENRY MEYER on 4/13/2020
MOSCOW (Bloomberg) --Vladimir Putin’s deal with OPEC to cut oil output and boost prices three years ago was a triumph for the Russian leader, bolstering his clout on the global stage. But now he’s had to make stinging concessions after U.S. President Donald Trump stepped in to end a price war.
Amid relief in Moscow at the unprecedented deal with Saudi Arabia and other major producers to slash oil output, the accord marks a painful setback for Russia, said two people close to the Kremlin.
Putin had catapulted Russia into a dominant role in global energy politics and drove a wedge between the U.S. and its Saudi ally, as the two marshaled producers to limit supplies. But it’s now clear he overplayed his hand when he refused to meet Saudi demands to double output cuts just five weeks ago. OPEC’s biggest producer cranked up output in a price war that crashed the market just as the spread of coronavirus demolished demand.
With markets collapsing, Putin agreed to cut more than 2.5 million barrels a day of crude from the 11 million of combined crude and condensate Russia pumps each day, more than four times the reduction that he turned down in early March and more than what Saudi Arabia is obliged to cut from its output level last month. Meanwhile, hopes that the U.S. would formally commit to its own curbs have evaporated, even as Trump takes credit for bringing about the new deal.
The ill-fated decision to face off against Saudi Arabia in early March was “a strategic mistake and now we’re paying the price, a much higher price than we could have paid,” said Andrey Kortunov, director of the Kremlin-founded Russian International Affairs Council. “This looks like a victory for the U.S., and Russia ends up a bigger loser than Saudi Arabia.”
If the cuts are achieved, Russia’s output for the next two months will drop to the annual average last seen in 2003, according to Bloomberg calculations based on data from the Russian Energy Ministry and BP Plc’s Statistical Review. Russia agreed to continue smaller cuts until May 2022, though it did manage to hold onto one concession by keeping condensate, a light fuel of which it is a major producer, out of the quotas.
But Russia completely failed to anticipate the devastating impact of the coronavirus pandemic on the world economy when it walked away from the agreement with the Organization of Petroleum Exporting Countries and other big producers known as OPEC+, said a senior Russian official. Holding that alliance together would have prevented the collapse in prices to an almost two-decade low that followed. Now, the Kremlin has had to negotiate a new arrangement under highly unfavorable terms, he said.
The decision to compromise over the cuts to crude output is painful for Putin’s political image, but it’s essential as a step toward overcoming the crisis, said another person close to the Kremlin. The final agreement, which foresees a gradual lifting of the supply restrictions starting from July, was coordinated with all major Russian oil companies and had Putin’s personal stamp of approval. Even symbolic U.S. participation is seen as an important milestone.
Putin’s spokesman, Dmitry Peskov, defended the new deal Friday. “There are no losers, there are only winners,” he told reporters on a conference call. The main state TV news program hailed the pact as an “unconditional success” on Sunday.
Economic Pain. But the deal marks a reversal in Putin’s push to restore Russia’s global influence, especially in the Middle East, where he’s become a key player with interventions in places like Libya and Syria. Just how big a setback it is will be determined by whether the new deal is enough to reverse the market rout and limit the economic pain for the Kremlin.
While Russian officials had put on a brave face in recent weeks as oil prices plunged, dragging the ruble sharply lower and forcing the central bank to sell dollars to steady the market, the Kremlin had become alarmed at the potential economic damage.
“Russia was seriously concerned about the Urals drop, in early April the price fell to almost $10 per barrel,” said Dmitry Marinchenko, senior director at Fitch Ratings, referring to Russia’s main export blend. “It’s difficult to imagine how the Russian budget would cope with a situation when the oil industry doesn’t bring any revenues at all.”
Lukoil PJSC’s billionaire shareholder Leonid Fedun likened the deal to the “humiliating and difficult” pact the Bolsheviks signed in 1918 to end Russia’s participation in World War I. Still, he told the RBC news group the pact will save the country’s oil industry from a production collapse of as much as 50% if low prices forced a “blanket” shuttering of wells.
Role Reversal. Moscow’s climbdown marks a dramatic role reversal. Due to climate and geography, Saudi Arabia can turn the taps on and off much more easily than Russia and, until now, Russia had dawdled on cuts, avoiding full compliance while Saudi Arabia bore the brunt of the output curbs to maintain market stability.
To meet the new conditions, Russian producers may have to go beyond cutting flows from their existing high-cost, fully taxed fields and review plans for new projects, said Darya Kozlova, head of oil and gas regulation at Moscow-based Vygon Consulting. That could have implications for years to come.
Russia may also have to provide cheaper supplies to traditional buyers in Europe to woo them back after Saudi Arabia offered deep discounts during their five-week standoff.
“This is Russia’s biggest defeat since the start of the 2000s,” said Dmitry Perevalov, an independent oil trader and former industry executive. “We’ve lost our markets and it won’t be easy to get them back.”
Empregos - Jobs
Multinacional de recrutamento Atlas Professionals inicia a semana com vagas de emprego para o Brasil
183 vagas de emprego para Técnico de Enfermagem e Enfermeiro; salários de até 5.674 reais
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279.50
-19.00
-6.37%
May 2020
6:00 PM
JPY/kl
35,890.00
-1,060.00
-2.87%
Oct 2020
1:12 PM
Petrobras (PETR3)
PETROBRAS ON N2
17,18
REAIS (BRL - R$)
-0.69%
VARIAÇÃO (DIA)
16,96
MÍN (DIA)
17,69
MÁX (DIA)
334.231.081,00
VOLUME
Fechamento anterior
17,30
Abertura
17,43
Negócios
36.592,00
Quantidade
19.281.700,00
Volume
334231081
Mín — Máx (Dia)
16,96 - 17,69
Variação (Dia)
-0.69%
Variação (Mês)
+21.49%
Variação (2020)
-46.31%
Variação (52 semanas)
-40.1%
Petrobras (PETR4)
PETROBRAS PN N2
16,73
REAIS (BRL - R$)
-1.18%
VARIAÇÃO (DIA)
16,61
MÍN (DIA)
17,30
MÁX (DIA)
1.535.183.593,00
VOLUME
Fechamento anterior
16,93
Abertura
17,02
Negócios
108.694,00
Quantidade
90.489.300,00
Volume
1535183593
Mín — Máx (Dia)
16,61 - 17,30
Variação (Dia)
-1.18%
Variação (Mês)
+19.57%
Variação (2020)
-44.56%
Variação (52 semanas)
-33.7%
Clipping é preparado e enviado diariamente por
Bernardo Villela Monteiro
MBA em Gestão de Petróleo e Gás e Logística Empresarial pela FGV
Pós-Graduação em Comércio Internacional pela UNESA
Graduação em Relações Internacionais pela UNESA
Tel.: (21) 99268-0288 (whatsapp)
Email: bernardomonteiro@icloud.com
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