Coach, ser ou não ser? Eis a questão
Ouvi falar do termo coach (não o esportivo) pela primeira vez em 2011. Na verdade, era uma entrevista do Eric Schmidt, então CEO da Google, onde ele relatava os benefícios do coach. Achei aquilo incrível, e como fã de futebol, achei que aquilo seria útil profissionalmente. Imagina ter um Muricy Ramalho, Bernardinho, Pepe Guardiola, Jurgen Klopp, ou até mesmo um Mourinho, lhe ajudando no desenvolvimento de sua carreira (rs).
O tempo foi passando, e poucos anos depois vi a explosão de coachs pelo Brasil. Na verdade (minha opinião) o mal uso do conceito de coach em alguns casos. Consequentemente a palavra coach, para muitos virou uma palavra negativa, em alguns casos até mesmo sinônimo de piada. E eu criei uma aversão a palavra coach.
No meu processo de desenvolvimento de carreira, aparece para mim o termo Agile Coach. Profissional que tem como função ajudar no desenvolvimento de profissionais e empresas a melhor prática do uso de métodos ágeis. Estudioso no assunto, me empolguei. Mas o termo coach, ainda me dava muita resistência.
Continuei (e continuo) meu processo de aprendizagem, tirei minha certificação em Agile Coach. Mesmo assim, resistente ao termo coach.
Ano passado o Eric Schmidt lançou um livro chamado Trillion Dollar Coach (O coach de um trilhão de dólares). Cheguei a folhear o livro, relembrando meu primeiro contato em 2011, mas ao mesmo tempo resistente ao termo coach. Fiquei adiando, na verdade a palavra é evitando, o contato com esse livro. Até que esse mês, buscando uma nova leitura me deparei com o livro, como indicação da Amazon. Comprei. Li. Bill Campbell, o coach, é fantástico. E isso reavivou em mim o verdadeiro conceito do coach. O cara é uma lenda.
Campbell e Schmidt me mostraram o quão importante é o papel do verdadeiro coach. Ele contribuiu na carreira de pessoas como Steve Jobs e o próprio Eric Schmidt. Além de ajudar empresas como Apple, Google, Amazon, dentre tantas outras grandes.
Graças ao Bill Campbell hoje vejo que um coach é capaz de ajudar bastante empresas e profissionais. Aplicando os conhecimentos certos e nunca ultrapassando barreiras de conhecimento e capacidade. Hoje tenho orgulho de me intitular, eu sou um Agile Coach.
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4 aKarlos Morais acredito que todos nós tivemos essa “aversão” durante muito tempo. Muito em função de profissionais, não capacitados, que utilizam do termo sem a menor consistência e conteúdo. Tenho uma opinião bem parecida com a sua. Acredito no poder das ferramentas e técnicas, e quando isso se alia ao conhecimento e prática se torna de grande valor para nosso desenvolvimento enquanto pessoa e empresa.