Coaching Ontológico: o singular na pluralidade
Somos tomadores de decisão compulsivos - ou por natureza.
Elas - as decisões - costuram, com pontos miúdos, nossa vida desde o instante em que acordamos - cuja definição da hora já é uma tomada de decisão - e contornam o dia todo, silenciosas e imperativas, até chegar o momento de decidirmos a hora de dormir.
Estamos tão acostumados que nem nos damos conta. Algumas pesquisas apontam que tomamos de 400 a 1.000 decisões invisíveis ao longo de um dia.
Mas existem decisões-chave que geram vigorosos impactos em nossas vidas.
É neste momento que o Coaching pode entrar.
O Coaching Ontológico tem o viés da atitude. Olha-se para onde se quer ir, sob um ponto de vista absolutamente legitimado do indivíduo, e trilha-se um caminho consciente e planejado para se alcançar.
O processo é pautado por uma trilogia composta de: consciência, responsabilidade e aprendizagem. Pilares que reconstroem a forma de enxergar as diversas situações da vida, ampliando a consciência de si, redirecionando para si a responsabilidade sobre as questões de seu próprio mundo e gerando aprendizado, que é a capacidade de fazer diferente.
Nos encontros com o cliente observamos e percebemos - em trabalho conjunto com o coachee - seus desejos e conflitos singulares, questionando e problematizando conceitos determinados por nossa sociedade. Por meio de perguntas - investigativas, existencias e filosóficas - exploramos e despertamos novos caminhos e possibilidades, ampliando mundos a partir das próprias percepções do coachee. Com uma abordagem de caráter inclusivo e inter-relacional, sublinha-se sempre a condição relacional humana, afinal, sem os outros nada somos.
O Coaching Ontológico olha para a singularidade do indivíduo sempre contextualizada na pluralidade em que todos vivemos.
(Por Karla Teixeira)