Com alta de 12% em VGV, Mercado Imobiliário recupera fôlego

Com alta de 12% em VGV, Mercado Imobiliário recupera fôlego

O ano de 2021 representa a recuperação do mercado imobiliário, já que a projeção de crescimento de mais de 12% no Brasil em relação ao ano de 2020. Segundo a estimativa da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), o Valor Geral de Vendas (VGV) deve fechar em R$ 99 bilhões no país.

No ano passado, o VGV ficou em torno de R$ 88 bilhões. Numa entrevista à CNN, Cláudio Hermolin, presidente do Ademi-Rio e do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon-Rio), afirma que esse é um dos melhores indicadores que o mercado já que mostra que a quantidade de receita que pode ser gerada com os empreendimentos residenciais.  De acordo com Hermolin, são três fatores que contribuem para essa recuperação.

 “Apesar do recente aumento na taxa Selic, o crédito imobiliário segue baixo, historicamente falando. Além disso, mesmo na pandemia, 85% dos canteiros de obra ficaram em atividade no país. E, por fim, com a Covid-19, houve uma requalificação do morar. Vivemos uma crise sanitária, que exigiu que as pessoas ficassem em casa, fazendo com que o lar e, portanto, o mercado imobiliário, tivesse uma relevância maior”, explica o engenheiro.


Hermolin destaca que São Paulo pode alcançar o recorde histórico

“A capital paulista pode chegar a um VGV de R$30 bilhões. O mercado imobiliário do Brasil, na verdade, sempre esteve mais concentrado em São Paulo, por conta da economia e do PIB. Na década de 80, por exemplo, o VGV de São Paulo chegou a ser em torno de oito vezes maior do que o da capital fluminense”, afirma o presidente da Ademi-Rio.


A Confederação Nacional da Indústria (CNI), em sua última divulgação da Sondagem Indústria da Construção demostra que o setor de construção deverá registrar o maior crescimento nos últimos 10 anos. A expectativa do PIB do setor seja de 5% em 2021.


Pelo quinto trimestre consecutivo, o principal problema do setor é o alto custo dos insumos e matéria-prima, ou a falta deles, de acordo com 54,2% dos empresários. Entretanto, nos últimos dois trimestres, a reclamação do setor por falta item registrou uma desaceleração gradativa, passando de 77,5 pontos para 75.

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