Com essas 04 atitudes você vai liderar de verdade
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#05 Nessa edição você vai ler:
⭐ Com essas 04 atitudes você vai liderar de verdade
🧝🏽 Por que algumas organizações não sabem engajar jovens ?
🙆🏼 Como conciliar voluntariado, trabalho e estudos
Além das habilidades e capacidades para liderar voluntários em um programa, você precisa de algumas atitudes para fortalecer a sua atuação como profissional do voluntariado.
Os contextos do trabalho voluntário mudam bastante. Em cada um deles a gente enfrenta desafios como a alta expectativa dos próprios voluntários, questões gerenciais e políticas da organização, e até disputas pessoais.
Muitas vezes gerando conflitos sobre quem faz o que, e qual o seu papel como profissional responsável por fazer o trabalho voluntário dos outros acontecer.
Por isso, eu separei 04 atitudes que vão te ajudar a liderar de verdade:
1. Ser porta-voz da cultura e dos valores da organização:
O programa de voluntariado precisa atuar com base em cultura e valores. Caso contrário, se torna uma instituição paralela. Por isso, seja porta-voz dos valores e lidere pelo exemplo.
2. Comunicar a estratégia do programa de forma engajadora
A matéria-prima da mobilização e do engajamento é a comunicação. Mas é necessário fazer uma conexão clara entre a função do trabalho voluntário e o alcance das metas do programa.
3. Engajar a comunidade de voluntários por meio de relacionamentos
Engajar voluntários é investir tempo integral no relacionamento com eles. Engajar é uma competência estratégica e uma atitude essencial do profissional do voluntariado.
4. Ser político
Nas organizações é comum haver divergências entre departamentos sobre o papel dos voluntários. O profissional do voluntariado deve saber lidar com as dinâmicas de poder. E garantir que o programa alcance resultados.
Com as atitudes certas, você lidera garantindo que o trabalho voluntário seja realizado, influenciando o comportamento de grupo e fortalecendo a missão da organização.
Liderar com as atitudes certas é fortalecer o seu papel como profissional responsável pelo programa.
Garantir que o trabalho voluntário aconteça.
Influenciar o comportamento de grupo.
E fortalecendo a missão da organização.
Liderar de verdade é liderar pelo exemplo.
Trabalho voluntário é pé no chão, é coisa séria.
🧝🏽 Por que algumas organizações não sabem engajar jovens ?
Parece que algumas organizações não estão sabendo engajar jovens voluntários da forma certa.
Existe um ansiedade em conhecer as diferenças entre gerações, com pesquisas comparando os contextos históricos de cada geração, a psicologia de cada uma delas, a relação com tecnologia, etc..
Como se conhecer tudo isso, cientificamente, fosse resolver esse desafio de engajar jovens voluntários. Decifrando o que as gerações mais jovens querem, como funcionam e o como devemos nos relacionar com jovens voluntários.
Tudo isso é válido para reconhecer os "padrões" dos atuais jovens. O que eles valorizam. E o que reconhecem como oportunidades reais de desenvolvimento pessoal e profisisonal.
Mas, mas não basta ter um manual sobre "como lidar com os jovens". Na hora de implementar programas com jovens voluntários, é preciso criar espaços de participação e inclusão de verdade.
Oferecer oportunidades de desenvolvimento de habilidades e capacidades relevantes. E um ambiente para testar novas ideias e resiliência para errar.
Caso contrário, os jovens não serão voluntários no seu programa.
Por isso, hoje eu trouxe 05 dicas para você criar um programa de juventude que gera valor para jovens:
01. Defina o que significa engajar jovens na sua organização. Por que os jovens?
02. Consulte os jovens durante a fase de planejamento para validar o objetivo do programa. A participação dos jovens começa nessa etapa.
03. Teste o objetivo. Prototipe as etapas do programa. Como os jovens interagem com a estrutura de programa que você achou ideal?
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04. Crie o plano de participação voluntária que reflita os objetivos testados. O plano reflete a infraestrutura do programa e as estratégias de gestão de pessoas e engajamento.
05. Estabeleça uma governança para o programa. Não deixe ele ganhar vida própria, acumular expectativas e objetivos, sem testar hipóteses e consultar os participantes novamente.
🙆🏼 Como conciliar voluntariado, trabalho e estudos
Conciliar o voluntariado com o trabalho ou estudos não é só uma questão de tempo na agenda.
Essa não é a principal dificuldade. Mas é a principal desculpa ;)
Trabalho e estudo são o mínimo, porque existem outras coisas a conciliar.
Filhos, família, cursos que você só pode fazer nos finais de semana.
Faxina, namoro, eventos, dormir até mais tarde, etc.
Em vez de espremer suas horas semanais e não dar conta no final, crie o seu modelo pessoal de voluntariado.
O modelo pessoal de voluntariado vai te ajudar a conciliar boa parte dessas coisas. E você vai se beneficiar mais do trabalho voluntário.
A sua experiência de voluntariado vai ganhar em profundidade e desenvolvimento.
Para ter uma pista do seu modelo pessoal, e ser mais ativo na escolha do trabalho voluntário, faça as perguntas abaixo a você mesmo.
Antes de buscar trabalho voluntário ou aceitar qualquer proposta.
Seja específico nas respostas, mesmo que elas sejam um exercício de projeção. Você está se descobrindo como voluntário.
As respostas são exemplos reais, e ajudaram outras pessoas a construir o modelo pessoal delas.
1. Como eu me identifico como voluntário para os outros?
Eu ajudo pessoas +60 que tenham dificuldade de mexer em aparelhos celulares e computadores
2. Que tipo de voluntário eu sou?
Eu faço trabalho voluntário 1x na semana por chamada de vídeo com essas pessoas. E vou presencialmente de forma episódica, quando eles precisam de ajuda extra
3. Por quanto tempo eu pretendo atuar?
Eu pretendo atuar como voluntário nessa organização até que o grupo de pessoas que eu ajudo consiga mexer no celular, e fazer pequenas operações no computador pessoal. Uns 8 meses no mínimo
4. O que eu quero fazer com essa experiência?
Eu pretendo anexar essa experiência no meu currículo universitário, para o meu curso de serviço social, pois essa vivência comunitária é importante para o meu campo de trabalho. Pretendo anexar também no meu currículo profissional, pois quero trabalhar com inclusão tecnológica
Agora pode ficar mais simples buscar vagas de voluntariado, e identificar organizações que tenham mais alinhamento com o seu modelo pessoal.
Sem conhecer suas próprias expectativas, você acaba prometendo ser o voluntário que você não é.
E atuando só para ajudar alguém com alguma coisa.
É por isso que você não consegue conciliar.
Com o seu modelo pessoal de voluntariado, você saberá se o tempo disponível vai dar ou não.
Para fazer o bem é preciso foco também.
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Fazer o bem é só o começo.
Bom sábado!
Rafa.