Como anda o seu nível de autoconhecimento?
Embora a gente passe o maior tempo da nossa vida com nós mesmos, o autoconhecimento ainda é uma competência de poucos. Vamos realizar um teste rápido? Você seria capaz de responder de forma assertiva, coerente e segura às perguntas abaixo?
1. Quem é você?
(Não vale responder dizendo o seu próprio nome)
2. Quais são e de onde vêm as suas principais angústias, receios e traumas?
(Encarar a nossa vulnerabilidade exige muita coragem, não é mesmo?)
3. Quais são os seus principais talentos e paixões?
(A propósito, você tem explorado e colocado em prática essas paixões e talentos?)
4. Onde você quer chegar e porquê?
(Acredite, o “porquê” é tão mais importante do que o “onde”)
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Caso você não tenha conseguido responder a essas questões com facilidade, fique tranquilo (a)! Pois muitas pessoas sequer pararam para pensar sobre essas perguntas alguma vez na vida. Isso porque, o autoconhecimento não é algo que se adquire da noite para o dia e tão pouco se trata de algo simples, prazeroso e rápido.
Conhecer a nós mesmos em profundidade e essência, é um processo de requer tempo, coragem e disposição para observarmos todas as nossas nuances: desde as nossas características mais sombrias e dolorosas, que muitas vezes chegamos a fantasiar, distorcer ou até mesmo ignorar como mecanismo de defesa; à até mesmo as nossas características mais positivas, como habilidades, paixões e qualidades, que às vezes deixamos de explorar e valorizar em meio a correria do cotidiano.
No entanto, embora o autoconhecimento seja um processo complexo e repleto de autos e baixos, tomar consciência sobre quem somos e como nos relacionamos com o nosso ambiente externo, faz com que a gente consiga controlar os nossos comportamentos ao invés de sermos controlados por eles, além de nos tornar mais capazes de fazer escolhas coerentes e alinhadas com o nosso propósito de vida.
No ambiente organizacional, pessoas que possuem autoconhecimento se destacam por apresentarem maior grau inteligência emocional, autocontrole e capacidade de gerir a si mesmas e situações/problemas de forma autentica e efetiva.
Portanto, caso você se sinta distante de quem realmente é e/ou tenha dificuldade de olhar para dentro de si, este texto fica como um convite à introspecção, pois se observar é o primeiro passo de uma caminhada que promete sentido, autenticidade, protagonismo e a liberdade de viver uma vida com todo o prazer de saber quem realmente somos e aquilo que podemos e queremos ser.
Taís Lisboa de Alencar
Psicóloga e People Partner da área de Learning.
Analista de Comunicação na thyssenkrupp
2 aTá, eu amei o texto. Eu ainda tenho um bom caminho a percorrer, mas a jornada tem sido bastante positiva, embora às vezes dolorosa. Relamente é difícil encarar nossas vulnerabilidades! Parabéns e espero poder ler mais textos seus por aqui!
Coordenador de Recursos Humanos no Grupo Destro
2 aTais, você tem o dom de tocar a alma de quem lê seus textos! Orgulho de você! Obrigada por doar um pouquinho do seu conhecimento, e nos fazer refletir.