Como avançar frente aos desafios profissionais - e da vida.

Dale Carnegie foi cirúrgico ao analisar que em todas as áreas, uma porcentagem significativa de pessoas desistem antes de atingir seu potencial e alcançar seu objetivo. Explica que, lamentavelmente, o desejo de sucesso dessas pessoas simplesmente não é equivalente ao esforço que esse sucesso exige.

Atuando como Psicólogo e Gestor, observo uma postura habitual – e equivocada – nas equipes profissionais: subestimam a importância do autoconhecimento e da educação permanente.

O resultado disso? Congelam frente a desafios e, presas a um ideal de perfeccionismo, se curvam à insegurança. 

Querer para agora algo que só pode existir por meio de consistência, tempo e construção, é da ordem do infantil.

Nesse sentido, é preciso investimento de energia face às etapas até os nossos objetivos, reconhecendo que somente através do processo poderemos alcançá-los. Para tanto, nos lembra Brené Brown, abraçar as nossas vulnerabilidades é o ponto de central para "nos colocarmos na arena da vida". 

Listo abaixo questões comuns a este respeito e em seguida sugestões de como administrá-las:

1. Medo. Pura e simples insegurança.
2. Reflexos do passado. A lembrança, mesmo inconsciente, de experiências inexitosas (onde foram ridicularizadas e não tiveram acolhimento/estímulo para encarar o erro como oportunidade de aprendizado).
3. Excesso de preocupação com o que os outros pensam. Questiona a própria autoridade para ocupar determinada posição ou se expressar diante de um grupo.
4. Má preparação. O sentimento apavorado de insuficiência de conhecimento acerca da temática ou área de atuação.
5. Falta de coragem para tentar coisas novas. Resistência ao desconhecido.
6. Falta de encorajamento. Não possuem referenciais claros de possíveis mentores e locais de apoio.

O que podemos fazer a respeito desses problemas?

• Reconhecer que todos possuem receios;
• Abraçar as próprias vulnerabilidades;
• Analisar o que você tem medo e por quê;
• Estabelecer estratégias objetivas para se preparar (realizar um curso, psicoterapia, mentoria, etc);

E, por fim, simplesmente faça o que tiver que fazer. Não há nada como fazer.