Como começar um Writergram
Você já ouviu falar no termo writergram?
A ideia segue a lógica do bookstagram, mas com um foco diferente: em vez de resenhas e indicações de livros, o writergram é uma conta voltada a escrita.
Por que criar algo assim?
Porque essa pode ser uma ótima forma de construir uma vitrine para o seu trabalho, aumentar sua autoridade como escritor e até diversificar sua renda.
Ao atrair outros escritores (ou aspirantes), você se conecta com um público que também é leitor – e leitores qualificados. Além disso, se você oferece serviços de escrita, como revisão ou leitura crítica, essa estratégia ajuda a mostrar suas habilidades de forma prática e contextual.
Mas… por onde começar?
1. Escolha seu padrão visual
Antes de mais nada, vou te contar um erro que cometi (e ainda cometo ocasionalmente):
Não ter um padrão visual definido.
O padrão visual não se resume às cores e elementos gráficos; ele também inclui o formato do conteúdo.
Fazer reels de meme, depois vídeos falando diretamente, intercalados com áudios em alta, textos longos e até dancinhas pode parecer diversificado, mas isso pode confundir o público.
Minha dica: escolha dois ou três formatos principais e seja consistente.
As pessoas adoram novidades, sim, mas num contexto previsível. Essa familiaridade ajuda a construir conexão.
2. Compartilhe sua experiência
O público já está definido: pessoas que amam ou praticam a escrita. Agora, o desafio é atrair as boas pessoas.
E como fazer isso? Sendo autêntico.
Divida suas experiências reais – suas vitórias e, principalmente, seus aprendizados. Isso vale mais do que números e cria um relacionamento verdadeiro.
3. Considere os subnichos
Você pode falar sobre escrita de maneira geral ou escolher um gênero, ou tema específico.
Por exemplo:
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Ao nichar, você tem a chance de se destacar como especialista em uma área. Mas, como tudo na vida, há um ônus: seu leque de conteúdos será mais limitado e você pode enjoar rápido. Essa escolha depende do que faz sentido para você e para o público que deseja atingir.
4. Crie uma linha editorial
A linha editorial é, basicamente, a essência do seu conteúdo. É o conjunto de seu tom de voz, objetivos e temas recorrentes.
Para definir isso, faça uma pergunta simples:
Qual é a minha forma de monetizar?
Saber como você pretende transformar o conteúdo em renda ajuda a moldar sua estratégia. Seu conteúdo precisa:
Por exemplo, se você planeja vender e-books sobre escrita de ficção, foque em atrair pessoas interessadas nesse tipo de aprendizado.
5. Poste e analise
Na internet, tudo é sobre teste.
Existem milhares de fórmulas prontas por aí, mas a verdade é que nenhuma funciona para todo mundo.
A chave é entender:
Para conseguir alinhar esses dois pontos, você precisa testar. No início (ou em momentos de baixa), crie bastante, analise os resultados e replique o que funciona.
6. Escolha sua plataforma com sabedoria
Embora eu tenha usado o termo writergram, saiba que essa estratégia não precisa ser limitada ao Instagram.
Sendo bem honesta: o Instagram está se tornando cada vez mais superficial.
Com o alcance em queda e o foco em conteúdos rápidos e engraçadinhos, ele não é o melhor lugar para textos densos.
Se o seu objetivo é construir algo mais sólido, considere diversificar:
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