Como cristão, o que aprendi com o filme da Barbie?

Como cristão, o que aprendi com o filme da Barbie?

ATENÇÃO O ARTIGO ABAIXO TEM SPOILERS SOBRE O FILME DA BARBIE E SÓ CRITIQUE SE LER ATÉ O FINAL

Desde sempre, a cultura popular tem exercido uma influência poderosa na forma como percebemos o mundo e moldamos nossas convicções. Entretanto, como cristãos, somos chamados a exercer discernimento em relação a tudo o que nos é apresentado. Recentemente, minha esposa e eu fomos alvo de diversas informações negativas e críticas de outros cristãos sobre o filme da Barbie.


Diante desse cenário, decidimos assistir ao filme da Barbie por conta própria e, para nossa surpresa, constatamos que ele não é uma produção demoníaca. Na verdade, encontramos nele alguns princípios que confrontam o feminismo extremista e o patriarcado machista, os quais podemos aprender e aplicar em nossa jornada de fé, à luz das Escrituras Sagradas.


1. Discernimento é fundamental:

Ao assistir ao filme da Barbie, lembramos do conselho do livro de Provérbios: "Sim, se clamares por discernimento e por entendimento alçares a tua voz, se buscares a sabedoria como se busca a prata e como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do Senhor e acharás o conhecimento de Deus" (Provérbios 2:3-6). Como cristãos, devemos estar atentos ao que consumimos e ser capazes de discernir entre o que é compatível com nossos valores e o que não é.


2. Ausência de agendas militantes:

Contrário a algumas preocupações levantadas em torno de filmes infantis, notamos que o filme da Barbie não apresenta uma agenda militante LGBT ou qualquer outro tema controverso. O apóstolo Paulo nos lembra em Filipenses 4:8: "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento." Devemos focar em coisas que se alinham com os princípios bíblicos.


3. O poder e os desafios da liderança:

No mundo fictício da Barbie, ela é retratada como alguém que é o centro de tudo, que comanda e lidera. Entretanto, o verdadeiro centro e exemplo de liderança é o de Jesus, que disse: "Mas entre vós não será assim; antes, qualquer que entre vós quiser tornar-se grande, será esse o que vos sirva; e qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, será o servo de todos. Porque o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos" (Marcos 10:42-45). Devemos aprender com Cristo, que foi de servo, e não o centro e um líder adorado para tudo e por todos.


4. Não ao patriarcado, não ao matriarcado, sim à igualdade de Deus em nossas vidas:

Enquanto o mundo da Barbie parece ser dominado por mulheres, a Bíblia nos ensina que em Cristo não há distinção de gênero: "Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gálatas 3:28). Devemos buscar a igualdade em relação aos nossos papeis e propósito, onde homens e mulheres têm oportunidades iguais de exercer a sua função para o qual eles foram chamados.

Mulheres são a parte mais frágil e precisam de carinho e cuidado. Homens são responsáveis pelo sustento de seus lares e o cuidado com sua família, para isso foram chamados, mas não conseguem fazer isso sozinho e precisam de alguém para estar do seu lado.


5. Encontrando propósito e valor em si mesmo:

A revolta do Ken no filme e suas lutas emocionais nos lembram de que cada pessoa tem valor único e propósito na vida.O profeta Jeremias recebeu a seguinte mensagem de Deus: "Antes que te formasse no ventre materno, te conheci, e, antes que saísses do útero, te consagrei e te constituí profeta às nações" (Jeremias 1:5). Somos obra das mãos de Deus, criados com propósito e valor inestimáveis.

Durante o filme o Ken, assume o comando do mundo da Barbie, e relembra ela: "Aqui não é mais só a casa da Barbie agora é o Dojo Casa do Ken", relembrando a ela, Barbie, que por muitas vezes ele quis estar ao lado dela em sua casa e a resposta dela sempre foi: "Aqui não é a casa do Ken! Aqui é a casa Barbie onde toda noite tem festa de pijamas com minhas amigas"


6. Compartilhando responsabilidades e decisões:

A Bíblia também nos ensina sobre a importância de compartilhar responsabilidades e tomar decisões em conjunto: "Os planos fracassam por falta de conselho, mas são bem-sucedidos quando há muitos conselheiros" (Provérbios 15:22). Nos relacionamentos, é essencial valorizar as perspectivas e opiniões de cada parceiro.


7. Propósito e individualidade:

O Ken não foi criado para a Barbie, assim como cada um de nós não foi criado para viver em função dos outros. A Palavra de Deus nos diz: "Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Efésios 2:10). Cada indivíduo tem seu propósito único na vida e deve buscar realizá-lo.


8. Trabalhando juntos como uma só carne:

O filme da Barbie nos lembra que homens e mulheres podem trabalhar juntos harmoniosamente, como uma só equipe. Essa ideia é reforçada na Palavra de Deus: "Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne" (Gênesis 2:24). Devemos buscar a complementaridade e cooperação em nossos relacionamentos.

CONCLUSÃO

Ao assistir ao filme da Barbie com uma perspectiva cristã, podemos encontrar lições valiosas sobre discernimento, identidade, igualdade em propósito Deus aos generos, liderança, propósito e relacionamentos saudáveis, baseadas nos ensinamentos das Escrituras Sagradas. Que possamos aplicar esses princípios em nossa caminhada de fé e vida cotidiana.

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Quem é André Lima Empresário Cristão

Responsável por estratégias de lançamento digitais, empreendedor desde dos 11 anos de idade, André atualmente é CSMO – Sócio Diretor Comercial e de Novos Negócios Grupo GPS – Global Pharma Services, um grupo de investidores e empresários cristãos com mais de sete unidades de negócios no ramo da saúde ao redor do mundo. É especialista em tecnologia e lançamento de produtos para ajudar pacientes com doenças raras e crônicas a terem uma vida plena.

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Sérgio Santos

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1 a

Sim, é tão "inocente" que o longa não tem classificação livre e não é indicado para crianças menores de 12 anos, e o Conar [Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária] indicou o filme para maiores de 12 anos por ter cenas que são consideradas impróprias para crianças menores, como alguns atos violentos e diálogos com teor adulto. Parabéns produtores pela Erotização Infantil e monetizada de nossas crianças.

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