Como de Passagem, gosto de rebater as colunas de Kim Kataguiri, no entanto escrevo mais uma coluna com o Título “Uma resposta a Kim Kataguiri II”

Como de Passagem, gosto de rebater as colunas de Kim Kataguiri, no entanto escrevo mais uma coluna com o Título “Uma resposta a Kim Kataguiri II”

A forma acirrada e discursiva que o militante e fundador do MBL (Movimento Brasil Livre) ataca os eleitores de alinhamento de esquerda deixa de ser um debate e transforma-se em embate. O colunista ataca à esquerda argumentando que não foram às ruas contra Henrique AlvesGeddel Vieira Lima e  Romero Jucá, pelo contrário nobre bloguista/golpista, as críticas mais duras contra esses indivíduos partiram da Esquerda, ocorre que a direita que se intitula salvadora da pátria e nesse momento aderiu à mesma pauta, talvez seja esse o único ponto de unificação de criticas contributiva para a nação. Alimentar o discurso contra a esquerda ou direita, não colocará o Brasil no ranking de países desenvolvidos/civilizatórios, uma vez que o diálogo entre essas grandes nações ocorrem de maneira permanente, e segundo que na República das Bananas, o discurso costuma ser autoritário e com pauta de exclusão social. Quando os brasileiros comparecem as ruas e se unem para defesa da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) são os interesses sociais elencados no Artigo 6° da “Lex Legum” Lei Maior ( Constituição da República Federativa do Brasil de 1.988) que buscam ser protegidos e não os interesses da FIESP/ Confederação Nacional das Indústrias; a guerra interna entre coxinhas e mortadelas  que vivenciamos pós manifestações de 2013 está longe de terminar, vale também recordar que subestimar  a capacidade dos eleitores órfãos de representatividade não parece ser nada prudente, pois, ocorre que em algumas capitais e cidades de médio porte, o vencedor das eleições foi um tal de “Ninguém”, é fácil exemplificar, na maior cidade do país os votos brancos e nulos os votos do atual prefeito.
Importante também é que a discussão entorno dos nomes a serem indicados ao STF perdem relevância, pois,  a nova agenda deve ser na reconstrução do país como Nação civilizada, o presente momento nos permite atacar o modelo administrativo adotado pela Magna Carta, um modelo caro e escasso de relevância social e distribuição de renda, a administração pública dispõe de volumes financeiros e oferece pouco retorno aos seus cidadãos, prejudicando o principio da eficiência  administrativa; a nomeação de Alexandre de Moraes por ora defendida por Kim pode estar dentro da legalidade ( o mesmo argumenta a previsão de escolha pelo Presidente da República vide CF/88), porém está longe de ser moral, ofende os princípios basilares da Administração Pública LIMPE ( Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência); enfim a discussão deve adentrar em uma pauta de unificação nacional, algo bem distante do discurso de Romero Jucá e Renan que se uniram para Estancar a Sangria da operação Lava Jato; nomear o defensor e amigo de futuros réus no STF, deveria ser uma argüição de suspeição/impedimento, mas o sistema vigente não permite. Utilizar o discurso de nós contra eles e eles contra nós, não contribui para avanços democráticos, pelo contrário, contribui para o avanço da Democracia Sombria e Autoritária, portanto Sr. Colunista, seu discurso está longe do propósito social, se distancia da sociedade e aproxima-se de partidos políticos (PSDB/DEM) ao qual você tem especialidade de aproximação, uma vez que foi bancado pelo mesmo.
Att.
Rodrigo Gonzaga 


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