Como a Inovação e a Estratégia podem dialogar diariamente?

Diariamente trabalhar com inovação requer uma parte de resistência, uma outra de resiliência e a maior parte em Estratégia na maioria das realidades.

Acredito em três 3Ps na Inovação aberta ou corporativa no qual, Pessoas, Parcerias e Projetos Piloto podem trazer grandes resultados para a companhia.

Pessoas, suas crenças, valores e conhecimentos são o estopim do processo de Inovação. São elas que inquietas diariamente por melhorar aquilo que fazem ou através da observação enxergam melhorias em outros processos.

As pessoas enfrentam resistência para mudança e está tudo bem que nem todos queiram inovar, pois, é um processo que requer movimento e esse requer energia e vontade.

Saber aceitar a resistência pode economizar energia na hora de propor a execução de uma melhoria ou projeto. Se um dono de processo disser que já tentou de tudo e que esse processo de inovar não funciona, ok vamos procurar um outro caminho para propor uma experimentação.

Parcerias, são os elos que facilitam a venda, aprovação e implementação de ideias. Estabelecer parceiros Estratégicos dentro da organização é uma via de mão dupla, no qual ganha um aliado em discussões e você pode proporcionar valor através da transformação de seus processos.

Após o mapeamento das parcerias, precisamos realizar a leitura dos cenários para cada proposta, saber quando e como contar a história, quais dados internos e externos são relevantes para este cenário, quais são as principais qualidades dos envolvidos e como convidá-los a parceria. Lembrando que deve ser um convite e não uma imposição, deve ser um diálogo e não um monólogo e sim deve ser colaborativo e não individual.

A Estratégia é o resultado das análises acima, consolidadas em um plano de ações na companhia para elevar o potencial da empresa em gerar receita, equalizar os custos e explorar as oportunidades.

O Projeto Piloto ou simplesmente Piloto é a etapa de validar a dor mapeada, que pode ser em um bate-papo melhor ainda se for em uma conversa com a maior parte das pessoas que tem interação com aquele processo ou com os clientes que consomem aquele produto ou serviço.

Dica, estruture um processo com perguntas abertas, no qual você possa ouvir sobre as dores, entender o cenário atual, mapear as necessidades e principalmente ser e estar aberto a empatia. Lembre-se são pessoas do outro lado!

Fechado este parêntese, é nesta etapa também que iremos verificar qual solução melhor atende a dor, que pode ser construída com o melhor investimento e no menor tempo. Aqui falei o melhor e não o maior investimento, no meu ponto de vista é aquele que te propicia junto com o parceiro certo, explorar ao máximo a construção da solução.

A resiliência está aqui para que possamos entender que não iremos acertar em 100% dos casos, porém, temos a oportunidade de aprender em 100% deles.

Este aprendizado tem que proporcionar a empresa ficar cada vez mais próximo de encontrar e implementar melhorias, desenhar, validar e lançar nossos produtos e serviços.

Me diz aí, o que você acha, faz sentido?

Abraços e até a próxima!! 

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