Como Liderar é Difícil – Uma Visão em Perspectiva  Sobre Liderança de Pessoas

Como Liderar é Difícil – Uma Visão em Perspectiva Sobre Liderança de Pessoas

Segundo os conceitos mais atuais em desenvolvimento de lideranças, o ato de liderar pessoas é um processo fundamentado na capacidade do líder em “inspirar, motivar, desenvolver e orientar...respeitando as diferenças...aproveitando-as como uma vantagem competitiva” (DCI – LIDERANÇA DE PESSOAS: UP/SBPNL).  O líder, além de dominar os conhecimentos e a forma de aplicação para os conceitos acima precisa saber canalizar a potencialidade de cada liderado de modo que cada um faça usufruto destas potencialidades, no seu máximo, promovendo o próprio desenvolvimento e colaborando com os resultados positivos de uma equipe. Cabe ao líder, também, reconhecer as qualidades e os pontos de melhoria de sua equipe promovendo um espírito de integração, sentimento de dever cumprido e incorporar valores à equipe que a conduza num clima de moral elevado em busca da melhoria contínua.

Perceberam o que escrevi acima? Dura é a missão de um líder realmente engajado com o processo de melhoria contínua de sua equipe. Notem que o líder precisa aprender a lidar com pessoas em diferentes níveis de maturidade e, pasmem, esta maturidade nem sempre é coerente com tempo de profissão ou com a idade do liderado, ou seja, o líder não pode sequer contar com a “ajuda” do tempo para ter sob sua liderança, cabeças pensantes suficientemente maduras para entender os valores cultivados no ambiente de trabalho e o papel de cada liderado na busca de resultados com clareza e discernimento.

A história está repleta de exemplos de grandes líderes que foram capazes de mobilizar suas equipes e, em alguns casos, multidões em torno de um objetivo comum. Reflitam que esta mesma história nos mostra líderes carismáticos e mobilizadores cujos resultados foram louváveis em alguns casos e, em outros, no mínimo questionáveis. Exemplos para ambos os casos não nos faltam: Ghandi, Luther King, Jesus Cristo, Hitler, Mussollini, Lênin, só para citar alguns. Portanto, há grande responsabilidade no papel de um líder, cujos horizontes podem estar muito além de sua limitada visão, pois “tu te tornas eternamente responsável por aquele a quem cativas” (Exupéry).

Sendo assim, é fundamental que um bom líder assuma a função de “treinador (coach)”, que possua a sensibilidade de reconhecer o melhor de cada indivíduo e a capacidade de fazer com que o indivíduo perceba que as perspectivas de crescimento do liderado estão nele próprio. O líder precisa ter discernimento para saber em que momentos deve apontar o melhor caminho e em que momentos deve deixar que a equipe encontre os seus próprios caminhos, assumindo o risco e a responsabilidade dos erros da equipe, reorientando-a, sempre que necessário. No entanto, todo “coach” precisa que os resultados de sua equipe sejam acompanhantes fiéis das características psicossociais que envolvem as relações de trabalhos, pois de nada adianta promover um clima de moral elevado, manter a sua equipe “feliz” com um bom ambiente de trabalho se os resultados não forem aqueles sinalizados através das metas e diretrizes tão necessárias para a sobrevivência de qualquer empresa.

Por fim, os líderes precisam de competência para retroalimentar os seus liderados com as informações pertinentes ao desenvolvimento e resultados de cada um de maneira impessoal e profissional. É necessário ter cuidado extremo na forma e condução das correções de rumo e tirar de si motivação para influenciar o liderado, motivando-o sempre, quer os resultados sejam bons ou ruins.

Como eu já disse antes...

Dura é a tarefa de um líder!

Osvandir Leal Alves

Supervisor de Laboratório Petroquímico


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