Como o seu RH colabora para a prevenção do câncer de mama?

A pergunta do título deste artigo vale para qualquer uma das pessoas que trabalham na sua empresa. Independentemente da posição e do departamento, todas elas deveriam parar para refletir sobre o que o RH tem feito, de fato, para ajudar na prevenção do câncer de mama.

Caso você seja uma das lideranças da área de Recursos Humanos, o questionamento passa a ser ainda mais pertinente. Talvez, neste exato momento, você esteja pensando que já faz tudo o que está ao alcance do seu setor. Será mesmo?

Acredite, essa é uma provocação que vale muito a pena. Com ela, queremos mostrar que, quando o assunto é a saúde das mulheres da sua empresa, o RH tem uma grande oportunidade nas mãos para cuidar melhor das pessoas.

Esse é o caminho para diminuir os números de absenteísmo e de afastamento devido ao desenvolvimento de doenças ocupacionais. Sem falar que, ao mesmo tempo, você amplia o nível de engajamento no trabalho.

Vai perder a chance de ver como isso é possível e sem nenhum tipo de malabarismo? Faça companhia para a gente nas próximas linhas e descubra sobre o que estamos falando!

Alguns dados importantes sobre o câncer de mama 

Antes de qualquer coisa, vamos reforçar por que o RH e os demais setores da sua organização devem encarar o câncer de mama com seriedade. Embora não seja o tipo de tumor maligno mais comum (o posto fica com o câncer de pele não melanoma), trata-se daquele que mais mata mulheres no Brasil. A constatação está no recente levantamento do INCA (Instituto Nacional do Câncer).

A segunda razão para enfatizar o tema nas empresas está vinculada à alta taxa de cura da doença, a qual pode atingir incríveis 95%. A transformação desse número em realidade, entretanto, depende do diagnóstico precoce do câncer de mama.

Como o RH realmente ajuda na prevenção do câncer de mama

Para prevenir o câncer de mama, o departamento de remuneração e benefícios corporativos deve configurar um plano de saúde capaz de atender às principais demandas das mulheres. Basicamente, a detecção antecipada da doença e de outros graves problemas de saúde está intimamente ligada à qualidade dos serviços. Porém, isso não é tudo, como explicaremos mais abaixo.

Planeje um Outubro Rosa realmente impactante

Especificamente quanto ao RH, seu auxílio para a prevenção do câncer de mama pode ir muito além de apenas colar cartazes, definir um dress code especial ou distribuir laços cor-de-rosa. Como demonstramos nas nossas 6 dicas imperdíveis para o RH abordar o Outubro Rosa, a ambientação é fundamental para envolver os colaboradores na campanha.

Contudo, você precisa garantir que esse processo esteja amparado em medidas concretas. Caso contrário, a atmosfera desejada não só deixará de ser criada como se dissipará no ar, como uma frágil neblina.

Durante o Outubro Rosa, convide especialistas que saibam apresentar e explicar, de forma agradável e compreensível, quais os aspectos que levam ao desenvolvimento do câncer em questão. A herança genética, por exemplo, é um dos fatores de risco, mas a exposição a certos ambientes e os hábitos alimentares são igualmente relevantes.

Essa abordagem prévia estimula a adoção das práticas de prevenção. Existem estudos, por exemplo, que comprovam a interferência de determinados alimentos em alguns processos celulares. De modo resumido, é importante orientar as mulheres a:

• priorizar os alimentos com alta concentração de verduras, frutas e legumes;
• manter alguma distância do clássico cardápio de fast-foods;
• evitar ao máximo a ingestão de alimentos ultraprocessados, como macarrão instantâneo, salgadinhos, batatas congeladas etc.;
• diminuir a presença de carne vermelha na dieta;
• beber menos cerveja e outras bebidas alcoólicas.

A Universidade da Califórnia (EUA) exibe uma tabela interessante a respeito dos alimentos que favorecem o câncer de mama. Em síntese, os estudos apontam para a necessidade de moderar no consumo de carnes embutidas. Simultaneamente, o instituto incentiva o preparo de refeições com grãos integrais. 

Nesse contexto, é oportuno que você convide as pessoas do seu time a pensar em meios de viabilizar essa mudança alimentar. No caso, oferecer atendimento online de nutricionistas, por exemplo, ajuda bastante. A divulgação de exemplos de cardápios saudáveis também é uma boa solução.

Em paralelo com uma alimentação apropriada, outra orientação indispensável se refere à prática regular de exercícios físicos. Então, basta repetir o processo anterior, redirecionando o foco. Nessa parte, o RH pode criar um cronograma anual de atividades físicas, incentivando a participação de todos os colaboradores.

Firme parcerias inspiradoras

Apesar de não ser necessariamente uma regra, algumas ações rendem resultados melhores quando realizadas em conjunto. Isso se aplica perfeitamente à adoção de parcerias estratégicas. Para que cumpram com o propósito esperado, a união deve beneficiar todas as partes envolvidas:

• pessoas colaboradoras;
• sua empresa;
• a instituição parceira.

Além disso, o objetivo principal precisa permanecer cristalino para todo mundo. No caso, o foco é reunir esforços para diminuir a incidência do câncer de mama em mulheres. Nesse sentido, vale a pena estabelecer elos com instituições comprovadamente comprometidas com a causa.

Um ótimo exemplo é o Protea, ONG que luta pelo direito de toda mulher a um tratamento digno e adequado às mulheres vítimas do câncer de mama. Por meio do projeto AMAR (Atendimento ao Câncer de Mama de Alta Resolutividade), a organização reduz a espera de mulheres de baixa renda por um diagnóstico preciso e por um tratamento apropriado.

A partir dessas parcerias, as colaboradoras da empresa são convidadas a entrarem em contato com a realidade de quem já vive o câncer de mama na pele. O convívio, mesmo que breve, desperta um senso de urgência, necessário para encarar o risco com maturidade.

Assim, fica mais fácil convencer as pessoas quanto à importância de mudar alguns comportamentos e hábitos de vida, como comentamos há pouco. Prevenir é cuidar, o que aponta para a criação de projetos que abranjam o antes, o durante e o depois do câncer de mama.

De um lado, a empresa demonstra que é possível diminuir o risco de desenvolvimento do tumor. Do outro, relembra que, em último caso, ainda existe a esperança dos inúmeros tratamentos bem-sucedidos ao longo dos anos.

Acompanhe a saúde de suas colaboradoras mais de perto

Se muita gente falta ou se afasta do trabalho com frequência, passou da hora de o RH desvendar as origens dos problemas — sim, no plural. Com uma plataforma de gestão de benefícios de saúde ideal, o setor recebe dados em tempo real, que indicam uma noção do estado crítico (ou não) de cada colaboradora.

Com toda essa base analítica, é viável pensar além do câncer de mama, a fim de criar uma ampla campanha anual de prevenção de saúde da mulher. Você já parou para pensar na quantidade de outras complicações que poderiam ser evitadas, desde que as condições de saúde fossem monitoradas e, se preciso, tratadas com antecedência?

A partir de uma gestão de RH guiada pela análise de dados precisos e um suporte especializado, as mulheres da organização são encaminhadas para a realização dos exames corretos, como a mamografia. Naturalmente, isso favorece a prevenção do câncer de mama, além de promover o diagnóstico precoce de várias condições médicas.

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