Como saber se você está tendo um burnout… por alguém que já teve um!

Como saber se você está tendo um burnout… por alguém que já teve um!

Sempre fui uma pessoa com vontade de abraçar o mundo, mas essa característica me prejudicou muito no meu último ano de trabalho, pois foi uma das razões para eu ter tido um burnout aos 22 anos. 

Com a faculdade, o estágio obrigatório e o trabalho de meio período, tudo em meio à uma pandemia, ficou mais difícil identificar meus limites e ter momentos satisfatórios de descanso. 

Em questão de meses eu me vi com um grande número de responsabilidades, tanto como acadêmica (no penúltimo ano do curso) quanto como funcionária (começando em uma empresa nova), e isso me fez perceber que me faltavam ferramentas para organizar o meu tempo, definir meus principais objetivos (para que eu soubesse em quais tarefas focar) e entender e comunicar meus limites.

Com tempo, e ajuda (do meu líder, colegas e pessoas próximas a mim) eu consegui tratar e superar a síndrome (sim, o burnout é uma síndrome reconhecida pela OMS). 

O objetivo deste artigo é lhe ajudar a identificar a síndrome, caso você já esteja tendo sintomas, ou lhe ajudar a evitar que um burnout aconteça. 

A síndrome do burnout atinge mais de 30% dos trabalhadores brasileiros, segundo levantamentos da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT), e o Brasil é o 2º país com mais casos de burnout no mundo.

Principais sintomas: 

Os sintomas que me levaram a perceber e diagnosticar a síndrome (juntamente com meu psicólogo) foram: 

  • Cansaço extremo;
  • Dificuldade para performar tarefas rotineiras e “simples”;
  • Stress;
  • Dificuldade para dormir; 
  • Ansiedade amplificada;
  • Sonhar com o trabalho; 
  • Dificuldade de concentração;
  • Problemas com minha memória. 

Outros sintomas, para que você preste atenção:

  • Agressividade; 
  • Isolamento;
  • Mudanças bruscas de humor;
  • Irritabilidade;
  • Depressão;
  • Pessimismo;
  • Baixa autoestima.

Estou com burnout, o que fazer?

Infelizmente não há uma receita de bolo para tratar essa síndrome, mas aqui estão algumas das coisas que me ajudaram. Se você não está com burnout, mas quer evitá-lo, esses hábitos podem auxiliar! 

  • Regular meu sono;
  • Fazer exercícios regularmente/diariamente;
  • Diminuir o número de responsabilidades (será que você não está assumindo obrigações que nem são suas?);
  • Conversas e ouvir meus colaboradores;
  • Conversar com meu líder;
  • Procurar auxílio psicológico. 

Se o tratamento psicológico convencional (aquele em que você conversa com um psicólogo esporadicamente) não funciona para você, ou você não se sente confortável com essa prática, há várias formas de substituir esse tratamento, como a acupuntura e a homeopatia. 

Independente do método que você escolha, o acompanhamento com um profissional especializado é muito importante! 

O primeiro passo para tratar um burnout é pedir ajuda, e isso pra mim foi a parte mais difícil, especialmente como mulher adentrando o mercado de trabalho, eu havia internalizado a noção errônea de que não podia errar, e que se eu não conseguia fazer algo sozinha eu já tinha falhado. Mas essa não é a verdade, ninguém está sozinho e pedir ajuda não é uma coisa ruim!   


"Força é vulnerabilidade. Eles são um e o mesmo. Não há como abraçar o amor e a conexão, não há como crescer e transformar sua vida, e não há como se apaixonar se você não tiver vulnerabilidade." - Viola Davis


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Fontes: 

A Síndrome de Burnout no Brasil do Zenklub

Síndrome de Burnout (Esgotamento Profissional) do Dr. Drauzio Varella.

Burnout: problema é reconhecido pela OMS e faz cada vez mais vítimas da VEJA

Ítalo Moreira Quintão

Back-End Developer | Kotlin | Java | Spring

2 a

Parabéns pela publicação Luana Carolina Felippi! É uma ótima iniciativa para cuidarmos mais de nós dentro do ambiente de trabalho! Publique mais vezes tais conteúdos, sempre é bem-vindo! 😃

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