Como ser eficiente na tomada de decisão?

Na maioria das vezes, decisões equivocadas são tomadas, não por incompetência dos gestores mas, sim, porque eles não compreenderam adequadamente a situação em que estavam, seus riscos e possibilidades. E como é que se resolve isso?

Decisões podem ser intuitivas (com base em intuição e valores) ou racionais (considerando-se os aspectos lógicos dos fatos), tomadas a partir da Consciência Situacional, definida por Endsley (1998, p.97), como “a percepção de todos os elementos importantes no ambiente, a perfeita compreensão do significado destes elementos e a projeção dos seus efeitos num futuro próximo”.

Se pesquisarmos, certamente vamos encontrar decisões intuitivas de sucesso, que transformaram alguns sonhadores em multimilionários. É possível afirmar, que estes foram alguns poucos visionários, muito inteligentes ou muito sortudos ou ambas as coisas. Porém, não é o tipo de decisão mais recomendável.

Preferencialmente, no mundo corporativo, investidores esperam que as decisões sejam racionais, com base em dados e fatos. Estas decisões podem ser individuais, colaborativas ou especializadas.

Decisões colaborativas são aquelas em que o gestor maior, convida outros gestores e colaboradores para participarem da decisão, com suas opiniões e críticas. Decisões especializadas são aquelas tomadas com ajuda externa, quando as informações e conhecimentos internos não são suficientes para uma tomada de decisão confiável.

Notar que, tanto as decisões intuitivas quanto racionais, são precedidas de uma conscientização sobre a situação atual e os riscos e oportunidades futuras, com base nos cenários avaliados.

Embora a teoria seja simples e lógica, não são muitos os casos de empresas que envolvem (“pra valer”!) o corpo gerencial no seu planejamento estratégico e são raríssimas as empresas que envolvem funções operacionais nestes planejamentos.

As alegações para o não envolvimento são variadas, desde falta de tempo, confidencialidade de dados e maior complexidade para convergência, entre outras. O risco deste não envolvimento é tomar-se decisões inviáveis ou menos eficientes do que aquelas que poderiam ser tomadas com a participação dos executantes, nos seus diferentes níveis, onde planos de contingência e formas de ação seriam avaliadas com maior profundidade.

Interessante que as empresas estabelecem critérios rígidos de contratação: querem competência, criatividade, flexibilidade e iniciativa. Porém, num dos momentos mais nevrálgicos do processo produtivo, que é a tomada de decisão e o planejamento, querem, apenas, que as pessoas cumpram suas determinações de forma eficiente e sem questionar!!! Não faz nenhum sentido.

Qual é o limite? Preciso envolver os colaboradores em tudo?

Não, a alta direção precisa envolver os colaboradores em decisões estratégicas que envolvam o processo produtivo ou novos produtos ou serviços. Decisões sobre alienações, ampliações, fusões, velocidade de investimentos, patentes, estratégias de competição, e outras, não estão incluídas nesta metodologia.

Estamos à sua disposição para maiores informações e treinamentos para seus líderes e talentos.

João Carlos Pelicer - PELICER Engenharia e Consultoria – www.pelicer.com

Roberto S.

Professor no IF Sul Campus Pelotas (Instituto Federal de Educação Tecnológica SUL)

5 a

Cada vez mais a estratégia deve ser tanto top-down como bottom-up e o mais transversal possível, para todos se sentirem parte não só dos resultados mas de seu planejamento e programação.

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