Como Tornar sua Ideia de Software uma Realidade

Publicação nº 2

Resumo

Antes de tudo, para transformar uma ideia em realidade, seja ela um software ou não, é necessário dar forma a essa ideia. Para isso, é preciso responder a uma série de perguntas ao longo da jornada de detalhamento da ideia para transformá-la em produto. Perguntas como: qual é a dor que seu produto alivia? Essa dor é de quem? Em que momento ela ocorre? O produto será um aplicativo, site, ou sistema? Será necessário estar autenticado para acessar o produto? É gratuito? Como a persona saberá do produto? Quais funcionalidades estarão no MVP e quais estarão nos próximos incrementos?

O caminho também passa por pensar grande e começar pequeno. Ou seja, pense em onde você quer chegar, mas execute pequenos passos que permitam aproximá-lo do grande objetivo. Lembre-se: Se você não sabe para onde quer ir, qualquer caminho serve.

Como Tornar sua Ideia de Software uma Realidade

É comum se pensar que após ter uma ideia, muitas vezes vaga, é o suficiente para se lançar um produto, seja ele um site, aplicativo ou sistema. Mas, como dito na publicação anterior, NÃO, o MVP (produto mínimo viável) não é o primeiro passo.

Uma ideia inicial tem uma forma parecida com a imagem abaixo (Ideia inicial), onde não há uma forma, uma definição muito clara do que é o produto. Existem casos onde não se tem claro a dor que a ideia se propõe resolver.

Se você se encontra neste estágio, te aconselho definir Persona, Dor e Momento. Resumido o que é isso, é responder as seguintes perguntas:

(1) Qual é a dor que seu produto visa aliviar ou eliminar por completo?

(2) Quem é que sente essa dor - o famoso usuário ideal do produto (persona) ?

(3) Qual é o momento que essa dor é mais latente?

O Mapa de Empatia pode te ajudar a ser mais específico nas respostas dessas perguntas, principalmente a etapa de Momento. Tenha em mente que o objetivo é entender o momento (circunstância, ações, local) onde o seu produto será mais acionado, ou seja, quando A DOR SERÁ MAIS LATENTE PARA A SUA PERSONA.

Não fique triste se você tiver mais hipóteses que certezas, pode ser a hora de criar a Matriz CSD (Certezas, Suposições e Dúvidas).

Com o Persona, Dor e Momento definido, uma etapa muito importante é a montagem do quadro de modelo de negócios, ele será norteador e fará você pensar na venda do produto. Isso mesmo, vender antes de fazer. Isso gerará demandas, que devem ser atendidas, e insights para os times (desenvolvimento, marketing e venda, societário e etc).

Pense grande, comece pequeno

Não sei quem é o autor da frase acima, mas a primeira vez que a ouvi foi participando da aceleração do Pense Grande, e faz todo o sentido, já que "Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve" - Gato Cheshire para Alice (Lewis Carroll).

Nesta etapa deve-se dar forma a ideia, para isso pode-se utilizar o Sprint (O Metodo Usado no Google Para Testar e Aplicar Novas Ideias em Apenas Cinco Dias) - Jake Knapp ou Lean Inception (Como Alinhar Pessoas e Construir o Produto Certo) - Paulo Caroli.

Na SSIG.tech, teve projeto que a gente aplicou o Lean Inception, em outros, a gente seguiu para a prototipagem (com um designer que entendia de UI/UX), fluxograma das principais ações e uma lista de macro atividades, que seguindo a metodologia Scrum dar origem ao backlog do projeto.

Na engenharia de software tradicional teria-se criado o documento de requisitos do software e de caso de uso. Mas quando falamos de startup, que há muito mais hipóteses e suposições do que certezas, orçamento (o famoso budget) limitado, é aconselhável que se tenha artefatos (documentos) suficientes para se conseguir construir uma lista de macro e micro atividades, pelo menos para entender o que é o MVP.

Particularmente, busco alinhar o que a engenharia de software sugere e a metodologia ágil de forma a permitir que tenhamos tudo que é necessário para realização do trabalho que satisfaça, e supere, a expectativa do cliente. Não confunda ter a documentação mínima necessária com falta de documentação, ser ágil não significa ser sem documentação.

Outro ponto que quero esclarecer para você que é desenvolvedor, empreendedor e leitor em geral: MVP NÃO significa produto inacabado. Pense como sendo um produto com funcionalidades suficientes para provar algumas hipóteses. Em muitos casos queremos validar se a proposta de valor do produto realmente é percebida pela nossa persona. Por isso, as funcionalidades no MVP devem funcionar corretamente, conforme definido no seu fluxograma de caso de uso.

Após a realização das tarefas descritas acima, deve estar claro o que é o MVP e seus incrementos. E já deve ser possível dar origem ao backlog, caso siga o Scrum, ou lista de tarefas que devem nortear o desenvolvimento.

Alinhe com seu time de desenvolvimento, em muitos casos será o eu-quipe, sobre o fluxo de trabalho de desenvolvimento definindo o que será priorizado, como será desenvolvido e limitações técnicas e financeiras. E lembre-se: Nem todo desenvolvedor terá perfil para CTO e nem todo CTO é desenvolvedor, mas isso é papo para outra hora.

E a SSIG.tech com isso?

No nosso serviço de consultoria, utilizamos e adaptamos metodologias como o Lean Inception e Design Thinking para orientá-lo nas etapas necessárias para se chegar ao produto mínimo viável.

Uma vez definido o MVP, você pode contar com um time técnico especializado para o desenvolvimento completo do seu produto. Podemos trabalhar de forma autônoma em todo o projeto ou co-criar com o seu time interno.

Entre em contato:

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