Como transformar uma falha em um processo rumo ao acerto?
Quero propor uma conta matemática. Liste todas as ideias de trabalho que você já teve e tente lembrar quantas delas não deram certo, falharam miseravelmente ou simplesmente nem conseguiram ser implementadas direito. Subtraindo os erros do total de novas ideias propostas ao longo da sua carreira, qual seria o resultado de acertos?
Foi mais ou menos esse cálculo que o acadêmico John Kirwan, da Universidade de Bristol, no Reino Unido, fez.
No caso, ele queria saber quantos dos seus projetos resultaram em artigos publicados em revistas científicas. E o resultado da eficiência da sua "fábrica de ideias" foi: de todas as ideias de projetos iniciadas, 25% acabaram com uma (ou mais) publicação. E aí, o que achou do desempenho?
Na minha opinião, o que chama a atenção nesse, digamos, experimento não é nem a porcentagem, mas a conclusão compartilhada pelo especialista. Para ele, aqueles 75% que não geraram um artigo publicado não representam uma perda de tempo ou um sinal de fracasso.
Na verdade, pensar e testar ideias que não funcionaram foi parte fundamental do processo para chegar àquelas que deram certo.
Essa constatação pode soar apenas como uma frase motivacional sem muito valor, então acho que vale explicar o porquê da importância do erro: não é ele, em si, que ajuda a melhorar o seu desempenho, mas o caminho que você percorre até descobrir que, bem, aquela ideia tinha algumas (ou muitas) falhas.
O que quero dizer é que a riqueza está no processo de aprendizado que vai colocar em cheque a sua teoria, ajudar a testar o que, até então, estava só na imaginação, apontar para novas direções e mostrar a necessidade de corrigir rotas.
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Assim, aos poucos, as lições que tiramos dos erros nos ajudarão a chegar naquele "momento Eureka" — o começo de um grande acerto!
Foi um pouco sobre isso também que Viih Tube falou no Reset, evento recente feito pelo Grupo Cia de Talentos e a startup Bettha.com. Para a influencer, não deveríamos nos cobrar tanto para não errar, e sim melhorar a cada erro.
Não se trata de um descaso com as consequências de ações ou decisões equivocadas, nem um convite à irresponsabilidade. A ideia de forma alguma é sair por aí errando deliberadamente, sem se importar com nada nem ninguém.
Tanto no caso da “fábrica de ideias” de Kirwan, quanto no bate-papo com a Viih Tube, a mensagem que fica é a de desenvolvimento. Transformar uma falha em um processo rumo ao acerto.
E sabe como você pode começar a fazer isso? Na minha longa estrada profissional, essas são algumas dicas que me ajudaram a amadurecer, melhorar e seguir adiante após uma falha:
Feito isso, o próximo passo é tentar outra vez. De novo e de novo até acertar. Garanto que, mesmo tropeçando em alguns momentos, você irá chegar lá!
Farmacêutica • Coordenadora do GTT de Propaganda e MKT Farmacêutico • Marca Pessoal • Posicionamento • Reestruturação de perfil LinkedIn • Saúde
3 aExcelente artigo!
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3 aMuito legal
O Erro pode ser visto como um fracasso. Eu prefiro enxerga-lo como um exercício para o Sucesso.
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3 aSofia Esteves, adoro ler sua Newsletter, pois as reflexões são sempre muito oportunas. Os pontos que você trouxe de forma tão esclarecedora nos encaminham para uma forma mais leve. Logicamente que a auto cobrança existe e há vários aspectos positivos nisso. Mas, com flexibilidade, autocompaixão e a clareza de que o erro faz parte do processo, somos capazes de conquistar resultados superiores. Gratidão pelo conteúdo!
Em busca de recolocação
3 aMuito bom esse artigo, parabéns. Gostaria que escrevesse sobre o que os recrutadores acham de candidatos que não se vacinaram, o que essa atitude diz sobre eles?