Como trazer a Fraternidade para o Mundo Econômico?
O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, foi direto e reto: ‘esta crise definirá a nossa geração’.
A famosa transição finalmente ganhou nome e sobrenome: COVID-19, da família dos coronavírus.
E o mundo entrou em exílio.
Só assim para nos confrontarmos com nossas escolhas e olhar para aquilo que estamos priorizando enquanto sociedade.
Criamos, coletivamente, um mundo que não se sustenta mais. Mas, e eu, e você? Qual o nosso papel individual dentro deste coletivo?
Que escolhas você e eu temos feito que não se sustentam mais?
Temos uma oportunidade ímpar para repensar onde o nosso EU tem afetado o nosso NÓS.
São tempos de aprender.
Aprender a caber dentro do planeta.
Aprender a sair do frenesí de um ritmo industrial, que quer sempre crescer e ter mais.
Aprender a desacelerar.
Resgatar a nossa humanidade, e com ela, o equilíbrio das três forças que fazem parte da Trimembração Social: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Revolução Francesa?
Não é bem assim. Rudolf Steiner, filósofo austríaco fundador da Antroposofia, fala de um ajuste que muda totalmente a perspectiva dessas três palavras.
Steiner, em 1919, preconizou uma inversão como o único caminho que levará a humanidade para o destino grandioso que tem a cumprir.
Que a Liberdade permeie a vida Espiritual/Religiosa. Todos os seres devem ser livres para expressar a sua individualidade.
Que a Igualdade permeie a vida Jurídica/Política. Todos os seres devem ser iguais perante a lei, o Estado e outros homens.
E que a Fraternidade, ela sim, permeie a vida Econômica. Isso muda tudo, não?
Como seria a sua vida prática se a Fraternidade estivesse mais presente no seu mundo econômico? Vamos trazer essa reflexão para a sala de jantar? Não temos mais saída – acredite. O exílio só vai terminar quando acharmos a resposta.