Competências/Emprego/Produtividade
Nos dias que correm, cada vez mais as organizações apostam em recursos humanos com variadíssimas competências.
Para se ter essas variadíssimas competências, foram precisos anos de estudo, anos de experiência laboral, anos a aperfeiçoar técnicas de trabalho, etc, etc.
Hoje, as organizações de trabalho pretendem estes recursos com todas estas competências, mas acima de tudo, com pouca idade, ou seja, teoria em demasia e experiência em falta, mas desde que sejam diplomadas.
Desde a minha infância sempre estive disponível para estudar e trabalhar. Assim o continuo a fazer nos dias de hoje.
O que me adianta ter a competência de saber trabalhar de marceneiro, de picheleiro, de eletricista, de serralheiro, de treinador de futebol, de scouting, se estas minhas competências não estão diplomadas. São competências do "desenrasca". Posso colocar no meu CV mas perguntam sempre onde foi feita essa "formação".
É o que me está a acontecer, actualmente, na minha vida profissional.
Com a idade a avançar, começamos a descer as escadas da vida e isso torna tudo mais difícil.
Com a automação a introduzir-se no mercado de trabalho a passos largos, os governos que comecem a pensar seriamente em taxar com um imposto cada máquina/robot para subsidiar as pessoas que não têm emprego e precisam de viver, uma vez que os empregos que as máquinas ocupam estão a ser destruídos aos milhares.
O gosto e o brio profissional estão a desaparecer nas organizações. Os recursos humanos são treinados para ter um emprego com uma remuneração no final de cada mês.
Produtividade, onde está? Estatuto social das organizações, está está? Valor diferenciador entre organizações, onde está? Enfim, muitas questões pertinentes que é difícil responder.
Resta-me ter a esperança que o amanhã será melhor.