COMPLIANCE: O que esperar das melhores oportunidades de emprego?

Cresce uma característica entre as empresas atualmente, que só querem receber currículos via e-mail, direto para o RH. Com isso de certa forma está tento um pequeno filtro contra as indicações oportunistas geradas por incompetências técnicas de pessoas de dentro das empresas ou até mesmo das contratantes, denominados clientes. As ameaças de assédio, assim terminarão e com o tempo, se desfragmentarão pelo caminho. Não temos como fugir ou fingir que o assunto não existe, após a lava-jato, o dispositivo ético e moral profissional, deu-se o nome de “COMPLIANCE” e virou regra em todas as empresas ou naquelas que buscam se desvincular da péssima imagem que todas são corruptas e desorganizadas, para encobrir a corrupção de execução de compra, fabricação, planejamento e venda.

Você pode não perceber, porém o tema corrupção, compliance, moral e ética, são assuntos que poucos têm a coragem de debater, de forma comportada nas redes sociais. Na maioria das vezes, este tema é debatido como um desabafo, transtorno, crítica ao sistema, entre outros. O COMPLIANCE, palavra chave essa que conheço desde 2004, mas que nunca funcionou aqui no Brasil, como deveria ao pé da letra, mas após o populismo, o glamour sindical, onde tinham vagas para todos os tipos e gostos, acendeu como um foguete no divisor de águas. Naqueles tempos tinham-nos como gestores, coordenadores sem qualificação, não todos, mais em sua maioria, os coordenadores açougueiros, gerentes coveiros, cunhados inspetores ou fiscais de obras, analfabetos no controle de qualidade, amantes, sobrinhos, filhos, etc...

Hoje os tempos são outros, as empresas foram obrigadas a mudarem de comportamento, não porque elas não queiram mais que na época o sistema era toma lá da cá e hoje, se elas não tiverem profissionais qualificados, responsáveis, com multi funções, ético,  elas sumirão do mercado, visto que muitas já sumiram, devido a viverem de indicações, contratos fabricados e direcionados.

Hoje os tempos são outros, a economia melhorou de certa forma, as empresas estão buscando novos ideais, novos profissionais, mesmo com 50, 60 anos de idade, não importa a idade, o que importa é o carácter profissional, qualificação, moral e ética. Além do, mas tem dado oportunidades para jovens aprendizes.

Marcelo Estevão