Comunicação com Narrativas

Desde a pandemia, tivemos um grande impulso dos investimentos das organizações em transformação digital para captura de dados, geração de métricas online e dashboards, para que as empresas pudessem ser gerenciadas mesmo que com sua grande parte da operação online e híbrida.

As empresas que já tinham métodos para implementar e gerenciar suas operações dessa forma tiveram menos barreiras na adaptação. Outras empresas de ramos com menor capacidade de operar online - como construção, industria e commodities, por exemplo - deram um sprint para conseguir nivelar sua gestão com base em dados, assim como as techs.

Passado o período pós pandemia, o desafio agora está sendo em criterizar os dados que serão usados para tomar decisões prioritárias (estratégicas) e como transformar esses dados em narrativas para mobilizar as mudanças organizacionais.

Mas por que os dados precisam ter uma narrativa?

Na figura acima, mostramos o papel dos dados em ilustrar o passado e identificar as tendências do que aprendemos para projetar possibilidades de futuro e pensar em o que precisamos fazer para que nossa melhor projeção possa virar realidade.

No caráter estratégico, a #narrativa é usada para decidir o caminho que queremos seguir no futuro e justificar nossas decisões. Só que, muitas das pessoas impactadas pelas decisões não têm competência para interpretar os dados e/ou acesso a eles, para fazer suas próprias projeções de futuro.

Em um ambiente organizacional, geralmente as decisões vem de cima para baixo e os colaboradores acabam se envolvendo apenas na estratégia da sua área.

Neste caso, é importante que as áreas de #Marketing, #Comunicação, #RH e #RI (dependendo do tamanho e setor da organização), se unam para criar essas narrativas e facilitar o entendimento das decisões para todos os stakeholders. Começando pelos colaboradores, que são os mais impactados pelo propósito das mudanças.

Qual o impacto das narrativas na gestão de mudanças?

É muito comum que o kick-off do ano das organizações comecem com a união de todos em um local, para que os C-levels dêem a palavra inicial e direcionem a visão que projetaram.

Porém, depois desse dia, muito do esforço da mudança se perde quando houver falta de alinhamento contínuo e intervenções para atribuir as mudanças aos aspectos culturais. (Ex. Toda mudança gera dúvidas no começo pois é tudo novo para todos. Então, uma intervenção que aproxime a Alta Diretoria dos colaboradores, com maior frequência, ajudará na fluidez das respostas para dúvidas do dia a dia).

Por onde começar uma narrativa de comunicação?

Para que a mudança seja valorizado por quem terá maior parte nela, precisamos reconhecer as pessoas. Criar uma narrativa que carregue a importância delas no esforço em mudar e se fazer com que elas se sintam reconhecidas é o primeiro passo. Dessa forma, o começo da comunicação considerar os reforços positivos, gratificações e reconhecimento em público de todos aqueles que estão se dedicando.

Ao longo de uma jornada - de 1 ano por exemplo - a transição das narrativas mudam de acordo com a estratégia. Se após obter o buy-in das pessoas para a mudança (nos primeiros 3 meses), sua estratégia for de comunicar um novo produto alinhado com uma questão de responsabilidade social, neste caso, o foco da narrativa se ajustará em comunicar o roll out desse produto e o impacto dele para cada uma das pessoas da organização e da sociedade. Assim, as pessoas podem se sentir mais orgulhosas do posicionamento das decisões projetadas e carregar a comunicação desse diferencial junto com elas dentro e fora da companhia.

As as ramificações das narrativas em uma organização.

Dependendo do tamanho da empresa e do caráter da mudança, as narrativas podem ser restritas ao corpo de stakeholders ou mesmo dar saltos mais altos, como uma mudança de logotipo, uma fusão ou aquisição, criação de novos produtos e marcas, etc.

As boas práticas da comunicação para o desenho das narrativas nos mostram que para cada uma das mudanças, uma identidade de marca e linha de comunicação deve ser criada e seguida. Assim, os impactados saberão que eles são o público-alvo da comunicação e poderão se engajar mais com as mudanças de sua alçada e se sensibilizarem com as mudanças de menor conexão com seu papel na companhia.

A escolha dos canais de comunicação adequadas para o público-alvo, a frequência da comunicação, os KPIs de avaliação e engajamento são importantíssimos.

Por exemplo, alguns planejamentos precisam considerar suas comunicações nas redes sociais da empresa. Outras, devem podem ser limitadas às intranets e comunicação interna - física e digital.

Diversas ferramentas de comunicação, design e AI também ajudaram muito os profissionais de comunicação e RH a criar essas narrativas e aumentarem o interesse dos colaboradores, para inspirá-los e envolvê-los na mudança idealizada. Ferramentas como a própria Powtoon - Make Anything Interesting™ , Kaltura , Colossyan e sliceit.io são algumas que usamos e recomendamos ao longo de 2023.

Para começar o planejamento das suas narrativas para 2024, convidamos você para nosso webinar em 21/dezembro @ 11hrs , no canal do Youtube da Powtoon Brasil ( Powtoon - Make Anything Interesting™ ). Onde eu e a Juliana Salvarani da Silva , falaremos de boas práticas e cases de sucesso para construir suas narrativas, transformar sua comunicação e atingir os KPIs de #engajamento das suas campanhas.

Aproveite o webinar para trazer suas dúvidas e conhecer um pouco mais sobre como você pode dar os seus primeiros passos com a nossa plataforma, gratuitamente.