Conexão e representatividade
Neste momento em que a Copa do Mundo de futebol está sendo realizada, volta a tona um tema que é sempre discutido ao falar sobre seleções que representam seus respectivos países: em muitos casos boa parte dos jogadores já não atuam em seu país de origem. Daí discute-se o quanto estão conectados ao país, seus interesses e representatividade.
De fato, no futebol a globalização existe há muito tempo. Cada vez mais cedo esses profissionais saem de seus países passando a atuar em novos locais e para novos empregadores, identificando-se com eles e por consequência aderindo a um novo idioma, novos costumes, alimentação, clima e modo de vida.
Essa situação guarda semelhanças com o que acontece em muitas empresas, em especial na área de serviços. Muitas vezes os profissionais dessa área atuam na maior parte do tempo em campo, atendendo a vários clientes ou mesmo sediados em um cliente específico. Seu vínculo acaba se desenvolvendo muito mais com o cliente do que com seu empregador. Reconhecem e aderem aos valores e cultura do cliente, perdendo de certa forma a conexão com sua empresa.
É um tema que preocupa aos gestores e aos profissionais de RH. E, como no caso das seleções nacionais, são esses líderes que devem atuar para o resgate do vínculo.
Nas seleções a comissão técnica (técnico, preparador físico, médico, fisioterapeuta, supervisor técnico e demais profissionais) representa a liderança e atua, entre outras coisas, na reconexão e aderência dos jogadores com seu país de origem. Da mesma forma, nas empresas a liderança deve atuar para reforçar o vínculo dos colaboradores com a empresa, onde quer que trabalhem, seja em suas instalações, em campo ou no cliente. A gestão deve estabelecer e manter essa ponte, com o suporte e interação dos profissionais de RH.
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6 aMuito interessante esta abordagem, Eloi.