Conheça as diferenças entre Geriatria e Gerontologia

De acordo com a OMS (Essa sigla significa Organização Mundial da Saúde, criada em abril de 1948, com o objetivo principal de garantir que todas as pessoas do planeta tenham acesso ao mais elevado nível de saúde.), a expectativa é que haja cerca de 2 bilhões de pessoas idosas até 2050. Com o aumento da expectativa de vida , a Geriatria e Gerontologia assumem grande importância.

Geriatria é uma Especialidade Médica

 Gerontologia, objetiva o cuidado integral à pessoa idosa, promovendo prevenção e tratamento de doenças, bem como reabilitação funcional sempre que possível, respeitando os limites de cada paciente

Geriatria x Gerontologia

Geriatria: área médica que trata das doenças típicas das pessoas idosas. A especialidade tem como foco a relação entre doenças e funcionalidade. O geriatra é um médico que utiliza uma abordagem ampla para a avaliação clínica, incluindo aspectos psicossociais, escalas e testes; por isso, a consulta geriátrica é, em geral, mais demorada. Além de lidar com diversas doenças crônicas, como demências, hipertensão arterial, diabetes e osteoporose, o geriatra também acompanha em condições próprias do envelhecimento normal. Frequentemente, atua em conjunto com equipe multidisciplinar, avaliando tratamentos adequados, promovendo reabilitação e oferecendo um olhar integral e humanizado.

Gerontologia: é a ciência que estuda especificamente a qualidade de vida no envelhecimento. É o estudo do envelhecimento em seus vários aspectos – biológicos, psicológicos, sociais e outros. Os profissionais da Gerontologia interagem entre si e com os geriatras e atuam na prevenção, ambientação, reabilitação e cuidados paliativos. Eles possuem as mais variadas formações (nutricionistas, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, entre outros).

Ensino sobre o Idoso e Gerontologia: avanços

Os avanços da ciência e a melhoria das condições sanitárias são os principais responsáveis pela transição demográfica e epidemiológica, que tem como conseqüência o aumento absoluto e relativo da população idosa. Nos países em desenvolvimento como o Brasil, esta transição está ocorrendo rapidamente, tornando necessária à reorganização dos serviços de saúde de forma a melhorar a assistência prestada a esta crescente população. A esse respeito, aponta-se para a contradição observada na sociedade moderna. De um lado, defronta-se com o crescimento da população de idosos e, de outro, se adota atitudes preconceituosas em relação a eles e ao processo de envelhecimento, retardando, assim, a implementação de medidas para melhorar a qualidade de vida dos idosos. A velhice ainda é apresentada como um fenômeno que provoca muitas contradições, sendo importante que os profissionais e a população se conscientizem de que os problemas vividos pelas pessoas idosas são, na sua maioria, provocados por ações advindas do próprio ambiente em que estas vivem.

O envelhecimento, antes considerado um fenômeno, hoje, faz parte da realidade da maioria das sociedades. O mundo está envelhecendo. Tanto isso é verdade que estima-se para o ano de 2050 que existam cerca de dois bilhões de pessoas com sessenta anos e mais no mundo, a maioria delas vivendo em países em desenvolvimento.


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