Conheça o Drex, a versão digital do Real

Conheça o Drex, a versão digital do Real

Você conhece o Drex? Ele é a versão digital do Real, uma moeda digital oficial brasileira oficial que está sendo desenvolvida pelo Banco Central (BC), e que acaba de passar por uma nova e importante etapa, mas existem algumas preocupações com a sua implementação e uma possível vigilância de toda e qualquer transação feita com a moeda digital.

Em primeiro lugar, é importante citar que o Projeto Drex é um dos projetos CBDCs (ou Central Bank Digital Currencies) mais avançados do mundo. As CBDCs fazem parte de um movimento global no qual os Bancos Centrais de diferentes países estão planejando emitir as suas próprias moedas digitais. 

O Drex não é uma criptomoeda, e sim uma versão digital do Real, com o mesmo valor e a mesma aceitação da nossa moeda. Emitido e regulado pelo Banco Central, o Drex terá todas as seguranças do Real tradicional. Com o Drex, poderão ser feitas transações seguras com ativos digitais, além de contratos inteligentes através da Plataforma Drex do BC, que está sendo desenvolvida na tecnologia de registro distribuído (DLT ou Distributed Ledger Technology).

A implementação do Projeto Drex, lançado originalmente em 2020, será um passo importante na digitalização da economia, oferecendo mais agilidade e segurança em transações de alto valor, como compra de imóveis, carros ou ações, além de ser uma prova de que a tecnologia Blockchain veio para ficar, e garante segurança total. A partir de seu lançamento, algumas transações poderão ser feitas de forma digital, pagas através do saldo de Drex na carteira digital. 

Apesar disso, alguns especialistas apontam riscos com a iniciativa do Banco Central, pois ao contrário de uma moeda digital tradicional, uma moeda digital estatal permitirá o monitoramento de cada transação por parte do governo. Essa vigilância potencial de qualquer transação feita na Plataforma Drex abre a possibilidade para taxações, congelamentos de ativos ou sanções aplicadas diretamente sobre a carteira digital dos clientes.

A segunda fase do projeto Piloto Drex está com inscrições abertas até o dia 29/11. Nela, instituições financeiras inscritas poderão testar a emissão, resgate e transferência de ativos, além da simulação de fluxos financeiros. As instituições financeiras que estiverem interessadas em participar deverão seguir as normas da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e o sigilo bancário, entre outras regulações do setor. 

O Drex deve estar disponível no Brasil a partir de 2025, mas a população só poderá acessar à Plataforma Drex com um intermediário financeiro autorizado, ou seja, um banco ou instituição financeira. Ninguém será obrigado a converter seus reais para a nova moeda digital, mas não é difícil de imaginar que, em um futuro não muito distante, algumas transações só poderão ser feitas pelo Drex.

E você, pretende passar alguma dos seus Reais para o Drex, e começar a usar a moeda digital? Fica preocupado com um possível controle excessivo por parte do BC? Deixe a sua opinião dos comentários! 


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