CONSEQUÊNCIAS DA GLOBALIZAÇÃO PARA O MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA.
A globalização é hermética e algo complexo para se conceituar, relaciona-se em diversos temas. Alguns deles polêmicos, os quais podem causar diversas consequências seja na Cultura, política, economia, direitos humanos e principalmente modo de produção, onde proporciona baixa remuneração para trabalhadores, bem como pouco investimento para proteção ao meio ambiente, contanto que contribua para o aumento da lucratividade. Um dos temas relacionado à globalização é o modo de produção capitalista, que segundo Costa (2005, p. 8) “torna-se necessário, então, relativizar os efeitos da globalização sobre o mercado de trabalho, que podem apresentar diferentes ritmos e modalidades de aplicações com base em diversas relações de trabalho nos mais variados países”.
Atualmente, o método de globalização vem provocando variáveis mudanças no mercado em relação ao nível de produção para a sociedade em geral, como consequência, a superfície da terra passa a ser dominada pela humanização em que a globalização é constituída de hábitos e costumes nos diversos países. Essa transformação da produção deixa a interdependência mais vista, causando uma crescente força de trabalho em nível global, tendo a tecnologia da informação TI, como mediador entre os diferentes segmentos. Porém essa mudança acaba não disponibilizando de oportunidades de empregabilidade, logo a produção não está associada ao nível de empregos e tem maior efeito em países mais desenvolvidos, esses pontos da globalização do capital causam crescentes problemas nos aspectos sociais econômicos, políticos e educacionais. De acordo com Carvalho (2012, p.1), “O capitalismo contemporâneo vem provocando, nos últimos anos, profundas mudanças no mercado de trabalho. Tais mudanças são explicadas principalmente pela globalização das finanças; pela elevada precarização das relações de trabalho”.
A tecnologia proporciona várias oportunidades para a produção , a qual vem aumentando os ganhos financeiros, através da grandes competitividade entre empresas, podendo ser classificada como globalização dos mercados da produção e do consumo nessa concorrência, cada empresa pode encontrar formas para produzir tendo o menor custo possível e conseguir vender a um preço bem mais baixo que do concorrente direto e ainda manter a sua lucratividade, bastando apenas estratégias de produção e obter mais produtividade em seu ramo de atuação. No entanto, as atividades de trabalho não aumentam na mesma intensidade, devido a substituição de pessoas por máquinas e de modo consequente, tem-se uma necessidade cada vez menor da utilização das pessoas nas realizações das atividades na geração de bens e serviços, como também o fato de haver discriminações por raça, cor e principalmente a falta de estudos, a degradação da exclusão social pode ter sido iniciada ao modelo capitalista hegemônico, assim tornando essencial a busca da sociedade de classe média para tornar sua participação ativa no desenvolvimento do País. “Para aqueles que já consideram suas oportunidades de emprego restritas, o surgimento de uma classe de trabalhadores subempregados e mal pagos pode afetá-los indevidamente, aumentando os problemas de discriminação por sexo, raça, idade e também, por deficiência” (CARVALHO 2012, p.2). O mesmo autor afirma que, de modo geral, o método de produção passou por mudanças significativas, porém trata-se apenas de uma fase de modificações a qual iniciou-se juntamente do modo de produção capitalista na Europa Ocidental, contudo, diante dessas transformações, é difícil entender que o sistema capitalista encontra-se em fase crítica, desde que os resultados de suas contradições internas impedem que esse sistema venha originar novas técnicas para que a humanidade atual desenvolva formas sustentáveis e colocá-las em funcionamento para resoluções dos respectivos problemas, defendendo a forma de comércio livre para a entrada das mercadorias dos maiores países para os menores, sendo mantidas as tarifas, sem comprometer as futuras gerações, onde cada país buscará sua independência econômica através de suas diversas formas de produção e industrialização.
Segundo Costa (2005, p. 4), “de fato, a maior transformação que o mundo assistiu nos últimos cinquenta anos não foi tanto o auge e a decadência do ‘socialismo real’, mas o surgimento no cenário internacional de mais de uma centena de países que progressivamente se vão afirmando como atores e não meros ‘pacientes’ do processo histórico”. ainda na visão do autor, no aspecto trabalhista, no modelo Fordista/Taylorista de produção, a maior atenção é voltada para proporcionar bem-estar, através de serviços sociais e maior comprometimento do emprego público, assim como o envolvimento da administração macroeconômica na diminuição das desigualdades proporcionando mais oportunidades de emprego, com o envolvimento dos sindicatos na política procurando melhorar a relação entre políticos e população.
“A partir do século XV, alguns países europeus unificaram-se em torno de monarquias absolutas e privilegiaram as atividades comerciais com povos que viviam em outros continentes ligados à Europa, como África e Ásia” (ANDRADE 2001, P.2). Em conformidade com o que foi dito anteriormente, a unificação dos países teve como objetivo encontrar uma solução parcial da crise capitalista e a reconstituição do mercado de produção, reduzindo ou até eliminando a intervenção social entre países e estados em diversas áreas e atividades, com base em seus interesses pessoais, criavam próprios padrões para realização das exploração colônias melhorando a comunicação que antes era realizada de forma difícil entre cidades italianas, as quais empregavam a navegação no mar Mediterrâneo, oferecendo oportunidades aos europeus para que pudessem morar em novas terras. Andrade (2001), ainda afirma que, na expansão colonial, os colonizadores se acomodavam em locais estratégicos da costa, em seguida deslocavam-se para o interior, na maior parte dos casos acompanhavam as rotas dos rios, para obter o domínio e a exploração dos indivíduos. A disputa pela África entre as nações imperialistas da Europa deliberou uma distribuição do continente, sem dar ouvidos às opiniões e interesses da população africana, no correr da globalização. Diante disso, as grandes empresas alcançarão o domínio da economia mundial contudo, os governos dos diversos países dedicaram-se, principalmente, à utilização do capital financeiro, já o colonialismo controlou o capital comercial, o imperialismo dominou o industrial, e o globalismo o capital financeiro e assim o capitalismo juntamente com o processo de globalização, vem causando a formação de uma regionalização em uma proporção mundial.
Égina Rodrigues