Consequências das mudanças climáticas
Aline Tadano
Environmental and Safety Engineer | Decarbonization | Sustainability | Eng Ambiental, especialista em Energias Renováveis, Eficiência Energética e Seg do Trabalho | Sustentabilidade | Descarbonização | Neutralização CO2
De acordo com a pesquisa publicada no último dia 10 pela revista Nature Medicine, estima-se que mais de 60 mil pessoas tenham morrido no verão de 2022 na Europa, que foi considerado, por enquanto, o mais quente da história!
Devido ao calor intenso, o nível da água em lagos e rios diminuíram, deixando amostra navios naufragados, bombas da Segunda Guerra Mundial, estruturas de pontes antes submersas, entre outras coisas.
Outro fenômeno também vinculado ao calor intenso, é o aumento dos incêndios florestais. Com a vegetação e o ar secos, uma simples fagulha pode causar estragos inimagináveis. Quem consegue esquecer os incêndios na Austrália entre 2019-2020? No qual pessoas morreram e aproximadamente 3 bilhões de animais foram afetados.
Isso tudo acontece como consequência do aumento dos chamados “gases do efeito estufa” (GEE) na atmosfera. Desde a revolução industrial, com o aumento do consumo de combustíveis fósseis, a quantidade de emissão desses gases vem aumentando, criando uma camada (tipo um cobertor), não permitindo quem os raios solares se dissipem e voltem para o espaço que deixa nosso Planeta mais quente. Estudos estimam um aumento de mais de 3°C nas temperaturas médias da Terra. Para se ter uma ideia, 1,5°C é considerado seguro para mantermos os “padrões” de qualidade de vida que temos hoje. Com 2°C de aumento médio, a natureza já passa a ser afetada e, consequentemente, descontará em nós a sua fúria!
A dificuldade é que esses gases ficam na atmosfera por anos, o que causa uma reação positiva morosa em caso de rápida ação da sociedade. Ou seja, mesmo que nós zerássemos a emissão de GEE, o Planeta ainda levaria um tempo para se recuperar.
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Mas quanto tempo nos resta? Na ultima semana, foi projetado no Cristo Redentor (RJ – Brasil) um relógio com contagem regressiva da quantidade de tempo que ainda nos restas para a temperatura do Planeja estar em níveis aceitáveis (consideradas seguras) para a humanidade e ecossistemas (aqueles 1,5°C que comentei anteriormente). Temos menos de 6 anos!
Muitas das soluções para esta emergência não dependem de nós, “meros mortais” e sim do governo, empresas, etc. Mas será mesmo que não podemos dar aquela mãozinha? Já pensou no seu impacto ambiental? Já parou para analisar quanto de resíduo (lixo) você gera? E na quantidade de energia elétrica que consome com aquela luz ligada em um ambiente vazio? Entre outras ações já conhecida por todos!
Repense seus hábitos! Ajude o Planeta!