Coronavírus: o RH tem muito por fazer

Coronavírus: o RH tem muito por fazer

"Independente de sua origem, um momento de crise trás muitas inseguranças para todos os setores da empresa. Desde o CEO até os colaboradores recém contratados, é natural que o cenário crítico gere decisões e incertezas que aumentam a sensação de insegurança. Como um setor estratégico, o RH deve lidar com a pressão no trabalho em todas as circunstâncias. Em cenários de crise, a tomada de decisão torna-se muito mais impactante e, por isso, o RH precisa ganhar protagonismo."

Ter ferramentas que auxiliem nessa gestão de crise e na compreensão sobre cada um dos colaboradores passa a ser de grande importância. O novo coronavírus trouxe dificuldades que poucas empresas conseguiam prever. Por isso, entender como o RH deve lidar com a pressão do trabalho em momentos de crise como esse é essencial. Cuidar do seu pessoal e oferecer soluções para as diferentes populações conforme o grupo de risco é uma das ferramentas que voce precisa ter imediatamente.

Hoje já sabemos quem está morrendo do novo coronavírus no Brasil, que com 2915 casos de Covid-19 confirmados até agora no país e 77 mortes pela doença, o Ministério da Saúde publicou nesta quinta-feira (26) um boletim com dados mais específicos da mortalidade pelo novo coronavírus. Desse total de mortes, foram analisados 59 casos.

A distribuição dos casos graves e óbitos segundo faixa etária e sexo mostra que até os 29 anos de idade não houve até agora nenhuma morte registrada pelo novo coronavírus, apesar de haverem casos na faixa etária dos 1 a 5 anos e de 20 a 29 anos.

O maior número absoluto de mortes fica entre indivíduos entre 80 e 89 anos (23 casos, ou 39% das mortes), ou seja, os muito idosos, seguido de indivíduos entre 70 e 79 anos (20 casos, ou 34% dos óbitos) e, depois, com duas faixas que se equiparam em número absoluto de mortos, de 60 a 69 anos e dos super-idosos, acima de 90 anos (5 casos cada, ou 8,5% dos casos cada).

Entre as comorbidades presentes em pacientes que foram a óbito, estão em primeiro lugar as cardiopatias, seguido de diabete, pneumopatias, doença renal crônica, imunodepressão, doença neurológica crônica e doença hematológica crônica.

É triste ter que falar sobre isso? sim é, mas é preciso para que possamos fornecer ferramentas de proteção adequada aos nossos colaboradores.

Os dados indicam que os grupos acima de 60 anos e pessoas com essas comorbidades devem ter atenção total neste momento e manter o isolamento social e cuidados de higiene redobrados.

Se voce como eu, está em algum dos grupos de risco acima, tome todas as precauções necessárias, ok

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