Cresce procura por Holding Familiar para driblar tributação de patrimônio
A criação de holdings familiares tem se destacado como uma alternativa eficaz para evitar o impacto do aumento e da progressividade da alíquota do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), que está sendo impulsionada pela recente reforma tributária.
Segundo o Colégio Notarial do Brasil, desde que a PEC da reforma tributária foi aprovada pela Câmara em dezembro de 2023, houve um aumento de 22% no número de doações realizadas.
Com a nova legislação, todos os estados adotarão uma alíquota progressiva para o ITCMD. Atualmente, essa prática não é uniforme. Em Pernambuco, por exemplo, a alíquota pode chegar a 8%, o teto máximo permitido no país. Em São Paulo, a taxa é fixa em 4%, enquanto no Amazonas é variável, podendo atingir até 2%.
A reforma tributária, além de unificar a progressividade, tende a impor alíquotas mais altas para patrimônios maiores.
As propostas que mais se destacam são a Resolução do Senado nº 57/2019, que sugere aumentar a alíquota do ITCMD para 16%, e a proposta do Conselho Nacional de Política Fazendária (nº 11/2015), que propõe uma alíquota de 20%.
Algumas vantagens de criar uma Holding Familiar
Rosimeire Zacarella
Zacarella Advogados Associados
Principal CEO na Elisabeth Berlato Arquitetura
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