Cultura Organizacional, um mito?

Sabemos que esse tema é de extrema importância nos ambientes de empresas sérias, que priorizam as pessoas, as quais são protagonistas dos resultados.

Porém, empresas feitas para lucrar, sequer tem princípios relacionados a esse tema. A Cultura Organizacional nem chega a ser tema de parede, de murais, de comunicação interna, de práticas de RH. O que importa primeiro é o lucro. Doce ilusão.

Algumas empresas são grandes pelo capital investido, porém são juniores em estratégia e gestão de pessoas. O resultado não vem. Feitas para não durar.

A Cultura Organizacional também está presente em Balanços e DREs. Ela está presente em despesas e custos, devido ao turnover elevado, treinamentos realizados sem aplicação prática, despesas de deslocamentos sem planejamento, entre outros fatores prejudiciais ao resultado. Muitos colaboradores não sabem o que precisam fazer, não sabem fazer e não sabem por que fazem. Agora, a Cultura Organizacional também está presente nos Balanços e DREs de forma positiva, por exemplo em Receitas com Vendas, despesas e custos baixos, margens financeiras positivas, lucros, entre outros. Fato esse proporcionado por pessoas comprometidas, engajadas, com propósitos e objetivos claros. “Vestem a camisa da empresa”, tem visão do negócio, atitude de dono; jargões desgastados, porém verdadeiros e reais.

Outro fator que prejudica o desenvolvimento da Cultura Organizacional é a arrogância das pessoas. Principalmente de líderes.

A definição mais simplista de Cultura Organizacional que conheço: é o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhados por todos os membros da organização. É o “jeitão” da empresa ser.

A Cultura Organizacional é desenvolvida através do ciclo: Objetivos e Propósitos, Comunicação, Liderança, Processos, Engajamento, Meritocracia, Educação Continuada e Retroalimentação. Ciclo ou processo como preferir!

Notem os melhores resultados das empresas com maiores percentuais de engajamento e aderência à Cultura Organizacional:

- 20% mais vendas

- 21% mais lucro

- 17% mais produtividade

- 40% menos absenteísmo

- 42% menos turnover

- 40% menos defeitos (qualidade)

Esses números são constantemente divulgados pelo Instituto Gallup, e neste caso, referem-se a uma pesquisa realizada em 2020, junto a 1,8 milhões de colaboradores, em 230 empresas e 73 países.

Finalizando essa rápida abordagem sobre o tema, cito uma frase eternizada por Peter Drucker, o pai da Administração Moderna: “A Cultura Organizacional devora a Estratégia no café da manhã”.

Enfim, será que a Cultura Organizacional realmente é um mito?

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