Dólar dispara e fecha o dia cotado a R$ 5,73

Dólar dispara e fecha o dia cotado a R$ 5,73


Notícias e análises da economia e do mundo dos negócios, diretamente da redação de VEJA. Inscreva-se para receber as newletters de VEJA clicando neste link.                              Edição: Juliana Elias

MEIO DO DIA

MOMENTO DO MERCADO

Depois de fechar cotado a R$ 5,73 na quinta-feira, o maior valor em dois anos, e abrir as operações desta sexta-feira, 2, em nova alta, o dólar arrefeceu e caía 0,5% no início da tarde, vendido a R$ 5,716. O Ibovespa, principal índice da B3, recuava 0,5%, aos 126.780 pontos, em um dia em que as principais bolsas do mundo amargam perdas. O mau humor foi alimentado pelos dados de emprego dos Estados Unidos divulgados pela manhã, que mostraram que o país gerou 114 000 vagas de trabalho em julho. O número veio bem abaixo das expectativas do mercado. Os analistas esperavam um resultado na ordem dos 180 000, e os receios de uma possível recessão.

RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA

O repórter Diego Gimenes entrevistou André Roncaglia, economista, pesquisador e professor da Universidade de Brasília (UNB). O especialista afirmou que a responsabilidade pelo cumprimento da meta fiscal de déficit zero em 2024 não é apenas do governo Lula. Ele diz que o Legislativo também tem seu papel constitucional, porém, não gosta de arcar com as consequências disso. Roncaglia também afirmou que o Banco Central melhorou sua comunicação, mas que o mercado financeiro comete exageros desde o início do governo Lula. O dólar é negociado em seu maior patamar desde dezembro de 2021. Para não perder nenhuma edição do programa, acesse a nova plataforma de streaming VEJA+. Acompanhe também pelo canal de VEJA no YouTube e no Spotify.

ENSAIO DE RECUPERAÇÃO

A produção industrial brasileira cresceu 4,1% em junho na comparação com o mês anterior, no avanço mais expressivo desde julho de 2020, conforme dados divulgados pelo IBGE. A alta interrompeu uma sucessão de dois meses de queda e foi impulsionada pelo desempenho positivo de 16 das 25 atividades industriais analisadas. Comparado a junho de 2023, o crescimento foi de 3,2%, somando um aumento de 2,6% no primeiro semestre de 2024. Em 12 meses, o crescimento acumulado é de 1,5%, reforçando a recuperação do setor. O desempenho positivo contribui para superar os níveis pré-pandemia, embora a indústria ainda esteja 14,3% abaixo do pico registrado em maio de 2011.

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