Data-Driven: tão importante quanto levantar os dados é saber o que fazer com eles
Ferramentas de monitoramento em tempo real, Inteligência Artificial para oferecer insights, dashboards cada vez mais interativos e quadros compartilhados para organizar tarefas simultaneamente. A tecnologia levou o trabalho orientado por dados a outro nível, o que trouxe novos desafios para quem quer implementar essa inteligência na sua estratégia.
A evolução da Era dos Dados no B2B: qualidade x quantidade
Em um primeiro momento, o foco era levantar o máximo de informações possíveis sobre clientes, concorrentes e mercado. Lembro que foi o boom do conceito de Big Data, em que todo mundo queria a todo custo levar a metodologia para o seu negócio.
Com o tempo, nós amadurecemos e percebemos que não adianta levantar muitas informações, sem saber o que fazer com elas. O objetivo, então, mudou e está muito mais qualitativo. Ou seja, aprendemos a fazer as perguntas certas para obter as melhores respostas.
O “Projeto Maturidade de Dados: perspectivas para 2022”, do Grupo Toccato, contou com a participação de 170 empresas privadas e órgãos públicos para mostrar que 93% das companhias brasileiras reconhecem a importância dos dados e 97% tomam decisões com base neles.
Todas estão prontas para extrair o melhor dessas informações? Essa seria uma pergunta interessante para o levantamento.
Desafio Data-Driven: usar os dados em todas as etapas da empresa
Mais do que um ativo operacional, dados são uma fonte de crescimento para as empresas e saber como utilizar essas informações estrategicamente é a essência da cultura Data-Driven. Você já ouviu esse termo antes?
Cultura Data-Driven é quando todos os processos e decisões de uma organização são orientados por dados. A sua essência consiste no uso inteligente dessas informações para resolver problemas ou encontrar oportunidades.
Porém, chegar a esse nível de maturidade digital é um desafio. A empresa deve reconhecer o valor dos dados, extrair o máximo do seu potencial com inteligência e visão estratégica, além de estabelecer uma cultura em que eles façam parte de todos os processos.
Ao decidir ser uma empresa Data-Driven, é preciso uma estratégia bem elaborada com os KPIs definidos. Eles irão direcionar o caminho e entender o que está funcionando ou precisa de ajustes ao longo da jornada de digitalização.
A cultura Data-Driven pode ser usada para criar pontos mais eficientes de interação com o cliente ou otimizar um serviço/processo. Ela também apoia o lançamento de um produto, a resolução de um problema interno ou o engajamento de um conteúdo.
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Lembre-se de que tudo pode ser medido, mas saber como usar esses dados levantados ao longo dos processos ou da jornada do cliente faz diferença!
Por que é importante encontrar as informações certas?
Em primeiro lugar, precisamos fazer com que a inteligência de dados seja parte da cultura e esteja envolvida em diferentes etapas do processo. Assim, poderemos encontrar os problemas e lidar com eles. Veja alguns exemplos:
Isso sem falar em saúde, tecnologia, negócios, cultura interna, conteúdo e muito mais! Ou seja, existem inúmeras opções sobre o que monitorar e qual solução usar. No entanto, cabe à equipe estratégica definir o que é importante para o negócio naquele momento.
Como se tornar uma empresa Data-Driven?
Cada um pode seguir o seu próprio caminho e estabelecer as iniciativas que mais têm a ver com o negócio. Algumas procuram por soluções de Big Data, outras investem em monitoramento e existem aquelas que optam por contratar um profissional especialista no assunto.
Independentemente da rota, saiba que o destino é o mesmo:
Os dados já são uma realidade e trabalhar sem eles, em qualquer cenário, é o mesmo que escolher navegar sem uma bússola.
Estude possibilidades e veja qual estratégia se adequa melhor à estratégia da sua empresa, mas lembre-se de priorizar mais a qualidade do que a quantidade, está bem? Se quiser falar mais sobre o tema, é só deixar sua pergunta em um comentário que eu respondo por aqui. Até a próxima!