A decisão é sempre sua!

Hoje vou começar esse artigo com uma pequena história:

“Havia um jornaleiro que vivia mal-humorado. Não gostava do que fazia e ficava irritado com tudo. Até quando clientes chegavam em sua banca, ele pensava:

‘Mais alguém para tirar meu sossego!!!’

Todos os dias, uma mulher ia à banca comprar jornal e cumprimentava o jornaleiro com educação e gentileza. Mas o homem sempre a tratava mal, jogava o jornal em sua direção e reclamava.

Até que um dia a mulher foi à banca com um amigo, e o jornaleiro se comportou com o mal humor de sempre.

Observando a cena que tinha acabado de presenciar, o amigo perguntou:

– Você compra jornal aqui todos os dias?

– Sim, por quê?

– Este jornaleiro é sempre mal-educado, ou está assim só hoje?

– Ora, este é o jeito dele, cada um é como é.

– Ele te trata mal todos os dias, e ainda o trata bem e continua sendo gentil. Não entendo o porquê dessa atitude.

– Existe um motivo muito simples para eu agir assim:

EU NÃO VOU DEIXAR QUE A ATITUDE DELE DECIDA COMO EU DEVO AGIR!” (Autor desconhecido)

Até chegar ao final da leitura, eu também estranhava o comportamento daquela mulher.

Mas refleti melhor e entendi que ela tem total razão.

Somos nós que decidimos o que vamos aceitar ou não, como vamos nos comportar e como as coisas acontecerão.

Quem nunca ouviu alguém reclamando de como é tratado no trabalho – seja pelo dono, pelo chefe ou até pelos próprios pares?

Sim, existem pessoas hostis, que tentam diminuir a importância das outras.

Política idem: quantas discórdias por causa de candidatos ou ideologias.

Religião também!!!

Mas, no final das contas, todo mundo quer o melhor para o País, e na maioria das vezes nossas orações são para o mesmo Deus. O que muda é o olhar.

Todos os dias tomamos decisões, desde o momento em que acordamos até a hora de dormir.

Decidimos que roupa vestir, o que tomar no café da manhã e assim por diante.

Sim, a decisão é nossa, e isso é incrível!

Saber disso nos faz ter a certeza de que só aceitaremos ser maltratados se quisermos. Só continuaremos com aquele chefe grosseiro e desrespeitoso se quisermos. Só seremos mal-educados com as pessoas se quisermos.

E não adianta ter desculpas ou justificativas.

Eu conheço várias pessoas que – em suas próprias palavras – tinham tudo para darem errado na vida, mas não deram. Sabe por quê? Porque decidiram que não queriam que fosse assim.

Um exemplo é a trajetória da chef de cozinha Priscila Novaes, dona do restaurante Kitanda das Minas em São Paulo.

Ela é negra e viveu uma realidade cruel e previsível: nasceu e cresceu na periferia, numa família muito pobre. Sua mãe insistiu para que ela estudasse e, para bancar seus estudos, começou a cozinhar e vender marmitas no seu bairro – que era a única coisa que sabia fazer. O dinheiro não foi suficiente e ela vendeu também café e bolo nas estações de metrô. Até perceber que gostava de cozinhar. Enfim, decidiu que sua vida mudaria com a culinária. Lutou muito, enfrentou dificuldades. Mas hoje se orgulha de sua trajetória, e sua batalha é inspiração para muita gente.

Então, tome as rédeas de seu destino. Decida não ser mais levada pela vida, e vá aonde quiser!