Definição do público-alvo: o primeiro passo para a fidelização

Definição do público-alvo: o primeiro passo para a fidelização

Já se sabe atualmente como a  fidelização de pacientes é importante para o consultório como um negócio. 

Gostaria de abordar em outro ponto importantíssimo para a estratégia de marketing do consultório: o público-alvo. 

Afinal de contas, para estabelecermos um relacionamento de confiança, duradouro e recíproco, precisamos conhecer quem serão nossos pacientes.

 

 

 

 É muito importante que saibamos quem vamos atender, onde estão estas pessoas e por último, mas não menos importante, como nos comunicamos com elas.

 

 

Quando definimos um público-alvo, não significa que abrimos mão de outros perfis de pacientes, ou que haverá um tratamento diferenciado para aqueles que julgamos mais importantes, que são a prioridade do consultório devido ao potencial de rentabilidade.

 Tal segmentação faz-se necessária para que possamos criar estratégicas  eficazes de comunicação com estes pacientes.

 

 

 

 

 

Um público-alvo bem definido nos permitirá desenvolver um planejamento de marketing de relacionamento mais eficaz, já que teremos informações como idade, sexo, nível de escolaridade, aspectos geográficos, comportamentais e econômicos.

 Segmentar a carteira de pacientes não significa limitar a lucratividade, pelo contrário.

 Significa criarmos condições de potencializar o atendimento através do relacionamento, pois ao conhecermos nossos pacientes podemos criar campanhas específicas,  inovar na interação pós-consultório (no artigo anterior citei a relação consultório-paciente para complementar a relação médico-paciente), aproximarmo-nos cada vez mais dos pacientes que passarão a indicar, comentar em suas redes sociais sobre quão bem tratado ele é no consultório médico, enfim, o bom e velho boca-a-boca.

 Já sabemos que manter um paciente em carteira é no mínimo cinco vezes mais barato do que captá-lo no mercado, portanto, vale a pena investir na segmentação para podermos criar maneiras de nos relacionarmos com este público.

 Quando não temos um alvo em específico, não criamos maneiras de nos relacionarmos com as pessoas que queremos atender, é provável que o consultório não tenha uma diferenciação perante a concorrência. Vale a máxima de Seneca “ Se você não sabe para qual porto está navegando, nenhum vento é favorável”.

 

 

 

 

 

 

 

Tratando-se de estratégias de marketing, priorizemos nosso público-alvo e como nos relacionaremos com ele.

 Deste modo reforçamos  nossa marca perante o mercado, nos destacamos  perante a concorrência e consolidamos a relação com nossos pacientes, sem nos esquecermos daqueles com potencial para tornarem-se prioridade.

 

 

  

 

 

Atualmente, bons softwares possuem CRM  (Customer Relationship Management), softwares de gerenciamento de relacionamento com pacientes que devem ser explorados ao máximo pela equipe administrativa para que a experiência do paciente pós-consulta seja tão agradável quanto o período em que ele permanecer nas dependências do consultório, assim poderemos maximizar as chances de fidelizar pacientes.

 

Vitoria Xavier

Médica Executiva na XAVIER GESTÃO EM SAÚDE LTDA | Relacionamento Médico | MBA em Gestão em Saúde I COPPEAD UFRJ I RQE 15294

9 a

O texto é perfeito! Mas Poderia se aprofundar mais nas Sugestões quanto a quais estratégias a ser aplicadas. Pontuar algumas idéias.

Helder Colomera

Cirurgião-dentista / Consultor Sênior (nível III) de Relacionamento e Gestão do estado do Paraná e interior paulista na OdontoPrev.

9 a

Prezado... Atuo na área de relacionamento e gestão e concordo plenamente com o texto.

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