Dependência Química e Prevenção

A Dependência Química (DQ) é uma das doenças mais graves e já apresenta características epidêmicas alarmantes em todos os aspectos - biológicos, psicológicos, sociais e espirituais.

Estatísticas da OMS (Organização Mundial de Saúde) e da ABEAD (Associação Brasileira de Estudos sobre Álcool e Drogas), acusam que o alcoolismo está presente em 60% dos maus tratos e abusos sexuais à crianças e esposas e em 25% a 54% dos acidentes de trabalho com alto índice de absenteísmo nas empresas.

Quando somados alcoolismo e uso de drogas (cocaína, maconha, calmantes, etc.), encontramos cerca de 64% dos homicídios, 35% a 64% de desastres de trânsito com vítimas e 80% de pessoas que praticaram tentativa de suicídio. Preconceitos sociais e a falta de informação por parte da população, e mesmo de profissionais e autoridades, facilitam a propagação.

Os recursos para detê-la são as ações chamadas de prevenção primária, a educação preventiva para evitar o surgimento de novos casos. As ações de prevenção secundária (tratamento dos casos já existentes) e de prevenção terciária (reintegração social), também importam, porém são mais caras e de difícil alcance para as grandes massas.

Seguiremos com uma série de matérias sobre esse polêmico e não menos importante assunto de saúde, pois que confronta com hábitos e costumes da população e com práticas pouco honestas, se não ilícitas de produção e distribuição de álcool e outras drogas entre crianças e adolescentes para fins inescrupulosos de lucro fácil e sem taxas.

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