O dia é sempre da criança - proteja-a sempre.

Toda grande estrutura empresarial assim como toda organização abstrata como o próprio estado, é criado e mantido por pessoas as quais também já foram crianças. Aparentemente não é comum mas muitos deles sofreram algum tipo de violência na infância, física e/ou emocional, cujas sequelas se manifestam na sua maneira de sentir, pensar e agir como adultos. Entre os que compõem a governança dessas grandes instituições também encontramos adultos jovens, adultos maduros e idosos cujos conselhos para a gestão de seus aglomerados de capital deixam entrever a presença de uma possível criança interior abusada e abandonada. Esse o motivo pelo qual devemos proteger nossas crianças inclusive do poder de comunicação e portanto de gerar opinião dessas empresas. Havemos de respeitar as diferenças, aceitando o outro como lhe é possível ser mas nem por isso temos o dever de concordar com o que fazem, principalmente quando há desrespeito emocional reativo. Tal atitude pode se manifestar por ondas de ódio, conscientes ou inconscientes, promovidos por material de divulgação pública ou privada, a guisa de livre expressão, jornalística ou artística. Felizmente esse material humano já comprometido pode contar com ajuda eficaz no processo de prevenção secundária de recuperação psicossocial. E contar também com ações de uma pósvenção terciária, de inclusão psicossocial, sem qualquer tipo de preconceito e segregação. A prevenção primária, entretanto, urge como prioridade: evitar a exposição da infância e da adolescência a todo e qualquer tipo, sutil ou explícito, de abuso físico e/ou emocional. Com essa atitude, poderemos aos poucos formar gerações isentas de sequelas psicossociais cujos adultos e anciões não precisarão mais ajuizar suas governanças em regras de "compliance". Pois lhe serão natural a busca do bem, do belo e do verdadeiro nas relações humanas em todos o níveis psicossociais, respeitando e não apenas explorando as possibilidades de cada um. E todos poderão se sentir naturalmente honestos, com a mente aberta e de boa vontade, participando de maneira ativa, integral e importante de um grande todo, cuja união é mantida por um único sentimento que está presente em todas as idades: o Amor.