Descubra em qual "Etapa ESG" está sua empresa

Descubra em qual "Etapa ESG" está sua empresa

Recado rápido antes de começar oficialmente a newsletter: Nos dias 01 a 05 de Maio nossa equipe estará em Ribeirão Preto para o Agrishow. Vamos nos conectar para subir a barra do ESG da sua empresa?


Na newsletter de hoje iremos te convidar para um momento de reflexão sobre onde você acredita que está sua empresa e onde você gostaria que ela estivesse. Há alguma diferença?

A metodologia que criamos leva em consideração variáveis que julgamos essenciais para criar uma estratégia coerente para o seu ESG: setor e subsetor de atuação, modelo de negócios, territórios onde opera e principais stakeholders (fornecedores, clientes, investidores, agentes regulatórios, funcionários...).

O seu desafio é colocar a "lente ESG", facilitando tanto no entendimento e gerenciamento de diferentes riscos, quanto na captura de oportunidades, gerando impactos positivos para as pessoas, o planeta e claro, sua empresa.

Vamos lá?

ETAPA 1: ESG como uma obrigação

Hoje em dia, algumas "práticas ESG" são praticamente inevitáveis em uma empresa. Pense nos dados coletados para atender alguma necessidade ou obrigação imediata do setor.

Alguns exemplos são:

  • A empresa precisa ter dados ambientais para cumprir leis específicas.
  • Um comprador precisa preencher um questionário que inclui perguntas relacionadas a ESG para realizar uma venda para uma grande empresa.
  • Uma pessoa do jurídico descobre que certas divulgações ESG são (ou logo serão) exigidas por lei.

Ou seja, a pessoa tem uma missão operacional de (tentar) coletar os dados ESG que precisa, de modo a "correr atrás" disso, seja mandando mensagens ou até fazendo reuniões que poderiam ter sido e-mails.

Insight Aurica: Observamos até empresas multinacionais, que possuem estratégias ESG claras e coerentes, com grandes desafios na tradução e implementação do corporativo para a operação e cadeia de valor (indústrias, centros de distribuição, produtores).

ETAPA 2: ESG como um processo

Em seguida, as pessoas perceberão a necessidade de elevar o processo ESG de "momentos fragmentados e pontuais" para algo mais robusto e consistente.

Aqui as lideranças da empresa já entendem que a reputação e o sucesso da empresa dependem de uma melhor gestão desses critérios não financeiros.

A coleta de dados já está mais sistematizada do que antes, podendo até utilizar padrões internacionais reconhecidos no mercado (Ex: GRI, SASB, ODS e afins).

Porém, as questões relacionadas a ESG ainda não são percebidas como estratégicas. É aquela coisa do "fazer porque tem que fazer".

ETAPA 3: ESG como uma agenda estratégia

Os dados ESG passam de um simples resultado operacional (“X% de pessoas trans líderes” ou "Y toneladas de CO2”, etc.) para insights essenciais na melhoria e diferenciação do negócio.

Por exemplo, casos de assédio no local de trabalho fornecem uma perspectiva importante e reveladora sobre a saúde da cultura gerencial, e a coleta e discussão de dados até esse ponto forçam conversas em torno dessa cultura e, em seguida. A partir dos insights gerados, há a busca pela implementação de melhorias.

Será muito importante ter uma matriz de materialidade – um gráfico dos principais interesses e prioridades ESG das partes interessadas em relação aos da empresa ou de seus funcionários – ou, para ser mais específico, as questões relacionadas a ESG com maior probabilidade de impactar o bem-estar e o sucesso das partes interessadas e do negócio ou de seus funcionários. Naturalmente, os líderes priorizarão tópicos de alta importância para as partes interessadas e para o negócio.

A fim de consolidar essa abordagem de gerenciamento baseada em dados ESG, as próprias lideranças têm seu desempenho atrelado ao ESG. Isso naturalmente impulsiona as discussões relacionadas ao ESG nas linhas de relatórios. Embora essas questões possam ter feito parte da qualidade e do treinamento da gestão, agora isso é explícito e aberto.

Há maior pertencimento das partes envolvidas em relação ao chamado "nosso ESG" da empresa. No entanto, ESG continua sendo algo que está dentro dos muros da empresa, não se estendendo muito além dos funcionários, parceiros de negócios e fornecedores. Ou seja, não é alinhado com a imagem da marca e sua oferta de produtos e serviços.

ETAPA 4: ESG como diferencial da marca

Nessas organizações, a equipe de liderança percebe os aspectos ESG como uma prioridade existencial ou um aspecto vital de sua competitividade futura.

O negócio e seus líderes estabeleceram uma compreensão refinada e documentada de onde precisam liderar em ESG (ou seja, quais critérios ou métricas devem seguir). Com base nesse entendimento, a empresa terá mecanismos relativamente sofisticados de coleta e análise de dados, combinando ferramentas e habilidades internas e externas.

Há um entendimento claro entre a equipe de liderança e as funções de finanças, risco e compliance sobre a importância do rigor nos dados ESG e em sua análise.

Externamente, essas empresas mostram confiança sobre suas políticas e práticas ESG, patrocinando grandes eventos ou fóruns com foco na temática, participando de painéis e órgãos relacionados e falando sobre sua performance ESG em comunicações de marketing e experiências de relações públicas e relações com investidores.

ETAPA 5: Liderança ESG

O estágio final de maturidade acontece quando o negócio está liderando a agenda ESG em seu setor ou mesmo entre setores.

Por exemplo, está investindo significativamente em P&D e inovação relacionados a ESG, impulsionando o progresso em como ESG é medido e compreendido em todo o mundo e incentivando seus principais stakeholders (consumidores, parceiros, fornecedores ou até mesmo ativistas) a se envolverem com o negócio e impulsionar o progresso relacionado ao tema.

Nesta etapa, todo e qualquer funcionário da organização está trabalhando em direção às metas ESG junto com as metas financeiras tradicionais de P&L (demonstrativo de Lucros e Perdas), principalmente porque elas são refletidas em suas avaliações formais de desempenho, bem como em sua reputação dentro da empresa.

Os líderes ESG reconhecem que uma parte significativa de sua avaliação decorre da força de seu ESG e de sua contribuição e relacionamento com as partes interessadas em toda a cadeia de valor.

Esses líderes ESG são prontamente reconhecidos como tal pelo mercado e pelos consumidores por meio de anos de comunicação dedicada, construção de confiança e foco. Como tal, líderes de toda a organização são chamados por governos, organizações de mídia e grupos de interesse para avaliar novas iniciativas, ideias e programas para progredir nos aspectos ESG.

Onde sua empresa se situa nessa escala de maturidade?

Encare isso como uma jornada e conte com a Aurica para auxiliar a avançar nessa agenda ESG.

Fonte na íntegra das 5 etapas na íntegra (Link)


NOVIDADE:

Você já sabe que trabalhamos para tornar a agenda ESG mais acessível, né?

Por isso, começaremos o Café com Aurica, momento em que abriremos a agenda de nossos especialistas para trocar com pessoas que querem se aprofundar na temática ESG e claro, que possuem dúvidas sobre como levar essa agenda para dentro da empresa em que trabalha.


O que mais é destaque no nosso ecossistema ESG:

  • Bate-papo entre o Vitor da Aurica e a Juliana do Capitalismo Consciente, compartilhando um pouco sobre a jornada profissional e as boas práticas empresariais (link)
  • BNDES e Ministério da Agricultura anunciam novidades em linha de financiamento (link)
  • Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva quer mecanismos de baixo carbono em reforma tributária (link)
  • Dica da VIVO para sua empresa continuar viva na matéria "Como a VIVO está descarbonizando seus fornecedores (link)
  • Guia de Boas Práticas Anticorrupção da Agroindústria completa 1 ano, mas será que conseguimos avançar o quanto gostaríamos? Acesse o material (link)
  • BNDES bloqueia empréstimos a propriedades rurais desmatadas ilegalmente (link)

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